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Endividamento do brasileiro é o maior desde 2005

Índice, que divide o total das dívidas pela renda anual do indivíduo, cresceu de 45,73% em março para 46% em julho deste ano

Por Da Redação
29 set 2014, 16h08

Mesmo com a elevação da taxa básica de juros da economia (Selic) no último ano, o brasileiro continuou a gastar e chegou ao maior nível de endividamento desde 2005, segundo dados do Banco Central. O índice passou de 45,73% em março, último dado divulgado esta sexta-feira, para 46% em julho.

Esses números não eram divulgados desde março por causa da greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A paralisação interrompeu a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), indicador usado pelo Banco Central para chegar ao número de endividamento.

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O peso do endividamento no orçamento das famílias brasileiras, um cálculo que considera o total das dívidas dividido pela renda no período de um ano, ficou relativamente estável, ao passar de 46,02% em junho para os 46% de julho. Nesse período de ausência de dados, foi verificado o aumento do nível de endividamento. O índice estava em 45,73% em março, subiu para 45,85% em abril e chegou a 45,95% em maio, continuando a crescer até chegar aos 46% de julho.

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Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, de acordo com as informações do Banco Central, o endividamento chega a 28,84% da renda anual em julho, uma queda em relação aos meses anteriores. Em março, a taxa era de 29,45%, em abril, passou a 29,39% e chegou a 29,23% em maio. Em junho, esse índice estava em 29,09%.

Parcela da renda – O comprometimento da renda dos brasileiros, que considera valores mensais para a renda e para as prestações pagas aos bancos, ficou em 21,84% em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central. Em junho, estava em 21,85%.

A divulgação desses dados também estava suspensa desde março por causa da greve do IBGE. Em março, a taxa estava em 21,30%. Subiu para 21,69% em abril e avançou para 21,77% em maio. O recorde para esse indicador foi visto em janeiro de 2012, quando ficou em 22,96%.

(Com Estadão Conteúdo)

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