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Em Paris, Mantega volta a criticar ações do Fed

Após reunião com o ministro francês de Finanças, Pierre Moscovici, Mantega volta a falar sobre valorização do real

Por Da Redação
18 set 2012, 13h20

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a falar sobre o impacto da ação do Fed na economia brasileira. De Paris, o ministro disse a jornalistas que a última rodada de estímulo monetário nos Estados Unidos, também chamada de quantitative easing, criará muitos problemas para países emergentes e que o Brasil agirá para evitar que o real se valorize. Mantega fez a declaração depois de uma reunião com o ministro de Finanças francês, Pierre Moscovici, na qual expressou preocupações de que mais estímulo monetário vai reduzir o valor do dólar e, como consequência, prejudicar a competitividade brasileira nos mercados exportadores.

Nesta terça-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Charles Evans, afirmou que o banco central dos Estados Unidos provavelmente precisará manter seu atual ritmo mensal de 85 bilhões de dólares em compras de títulos de longo prazo além do final do ano, quando vence um programa que responde por cerca de metade do total.

Mantega já havia sinalizado na semana passada que o Brasil deve agir para que as medidas de estímulo à economia americana não provoquem valorização do real ante o dólar, o que poderia prejudicar a atividade industrial brasileira.

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Na semana passada o Fed disse que fará compras mensais de 40 bilhões de dólares em títulos hipotecários para impulsionar a economia, além dos atuais 45 bilhões de dólares que compra mensalmente. Esse programa, conhecido como Operação Twist, expira no final de 2012.

O Fed disse que continuará com sua nova rodada de compras de títulos até que o mercado de trabalho melhore substancialmente. “Eu ficaria surpreso se víssemos evidências suficientes disso até o final deste ano”, disse Evans a repórteres. “Sob essas condições, eu esperaria que continuemos com algo como compras em uma base de 85 bilhões de dólares.”

Se o mercado de trabalho melhorar como Evans espera, as compras de ativos podem começar a diminuir em 2014, antes que a taxa de desemprego –agora em 8,1% – caia para o que ele estima ser um nível pouco acima de 7% – até o final daquele ano, disse ele.

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(Com agência Reuters)

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