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Economia já cresce em ritmo mais moderado, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avalia que, apesar de seguir em expansão, o PIB desacelera em resposta às medidas tomadas pelo governo

Por Da Redação
3 jun 2011, 13h41

“Estamos caminhando para o crescimento mais moderado, que é sustentável no Brasil”, comentou o ministro da Fazenda, Guido Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta quarta-feira como muito positiva a expansão de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2011, mas destacou que já há sinais de desaceleração, a qual deve ficar mais visível nos meses à frente.

Mantega declarou que o resultado dos primeiros três meses do ano revela que o PIB nacional mantém a vitalidade dos últimos anos, mas, ao mesmo tempo, reage às medidas do governo para conter a inflação. “Se olharmos abril e maio, perceberemos que a economia brasileira desacelerou um pouco mais. O segundo trimestre do ano vai ter crescimento menor do que 1,3%”, afirmou.

Para o segundo trimestre, o ministro espera um crescimento do PIB anualizado de cerca de 4,5%, ao passo que o resultado anualizado do primeiro trimestre foi de aproximadamente 5,5%. “Estamos caminhando para o crescimento mais moderado, que é sustentável no Brasil”, comemorou. “(Este ritmo menor) reflete uma acomodação da economia brasileira aos ajustes que nós fizemos”, ressaltou.

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O ministro citou o desempenho do consumo como uma evidência de desaceleração da economia no primeiro trimestre. Segundo ele, estes gastos expandiram-se em um ritmo menor do que o restante da economia: alta de 0,6% no caso das famílias e de 0,8% nas despesas do governo. “É importante que as despesas do governo tenham crescido menos do que o PIB.”

Crédito – A perda de vigor no consumo dos brasileiros já é uma resposta, de acordo com o ministro, às ações adotadas pelo governo. Mantega destacou as medidas de contenção dos empréstimos bancários. No primeiro quadrimestre, a expansão do crédito deverá ser em torno de 13% – menor que o registrado no acumulado de janeiro a março, de 20%, e no e no patamar “desejado pelo governo”. O ministro da Fazenda descartou a adoção de novas medidas para conter o crédito neste momento, dizendo justamente que a economia já está em desaceleração.

Inflação – Diante destes números, Mantega mostra-se confiante de que a elevação dos preços na economia também perderá vigor. “A tendência é a acomodação da inflação em um patamar mais baixo até o final do ano”, declarou. Na avaliação dele, os índices atuais já demonstram redução das pressões inflacionárias.

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