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FMI reduz previsão de crescimento global para 2013

Projeção de recessão na Europa e revisão do crescimento do Brasil contribuíram para o ajuste da expansão mundial

Por Da Redação
23 jan 2013, 15h20

Recessão na Europa e revisão do crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil. Os dois fatores pesaram na revisão do crescimento global feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). No relatório divulgado nesta quarta-feira, a projeção de 3,5% de expansão foi 0,1 ponto porcentual menor do que a perspectiva anunciada em outubro do ano passado.

“As medidas políticas diminuíram os riscos de crise tanto na eurozona como nos Estados Unidos”, disse o FMI. No entanto, o organismo destacou que o avanço será ‘mais gradual’ do que o previsto anteriormente, como consequência da recuperação mais lenta que o esperado da economia da eurozona, mergulhada em “prolongada contração”.

Para o FMI, a economia da zona do euro, que deveria crescer 0,1% em 2013, agora terá recessão de 0,2%. O Brasil deverá acumular uma expansão de 3,5% ante 3,9% da projeção anterior.

O Fundo considera que o Brasil deve enfrentar problemas de inflação e baixa produtividade enquanto apoia as medidas macroeconômicas impostas para controlar os fluxos de capital estrangeiro e para fazer frente à volatilidade dos preços de matérias-primas. O órgão espera que o Brasil tenha fechado 2012 com um crescimento de 1%, após terminar 2011 com alta de 2,7%. O Fundo também acredita que a economia brasileira crescerá 4% em 2014 – 0,2 ponto porcentual abaixo da previsão de outubro.

Para o ano passado, a expectativa é que o indicador de crescimento mundial fique em 3,2% e, para 2014, o PIB deve crescer 4,1%, com as economistas emergentes e o bom comportamento dos Estados Unidos contribuindo positivamente.

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América Latina – O FMI diminuiu em 0,3 ponto porcentual suas previsões de crescimento para a economia latino-americana em 2013, que agora é de 3,6%. O maior peso para a revisão foi o ajuste feito pelo Brasil.

Por outro lado, o FMI manteve sem modificações suas previsões para o México, que crescerá tanto em 2013 como em 2014 a um ritmo anual de 3,5% e acredita que a expansão em 2012 tenha sido da ordem de 3,8%.

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Os anos de 2013 e 2014 deverão ser melhores para a economia latinoamericana do que 2012, de acordo com o relatório, quando a região deve ter crescido 3%, abaixo dos 4,5% de 2011.

O órgão, porém, advertiu que “o enfraquecimento das economias avançadas afetará a demanda externa, assim como o comércio dos exportadores de matérias-primas”, devido aos preços mais baixos em 2013. “Além disso, o espaço para mais flexibilidade monetária diminuiu” e a incerteza pôs obstáculos ao crescimento em economias como a brasileira ou a indiana.

Destaques – O bloco do euro, cujo PIB recuou 0,4% em 2012, segundo expectativa do FMI, irá se manter com valores negativos em 2013. O destaque da equipe comandanda pela diretora-geral Christine Lagarde foi a redução das previsões para a Alemanha – em 2013 é esperada alta de 0,6% ante 0,9% no relatório de outubro. A Itália também preocupa e deve cair 1% em 2013, sendo que a previsão anterior era de -0,7%.

No campo positivo está a aceleração dos mercados emergentes: a China crescerá 8,2% em 2013, e 8,5% em 2014, enquanto a Índia avançará 5,9% e 6,4%. Além disso, o FMI ressaltou a ‘surpreendente’ alta na atividade econômica nos EUA na segunda metade de 2012, até fechar o ano com um crescimento de 2,3%, tendência que o organismo espera que continue em 2013, com um avanço de 2%. e em 2014, com 3%.

(com agência EFE)

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