Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

É impossível priorizar pagamentos da dívida dos EUA, diz Tesouro americano

Para administração Obama, não pagamento da dívida pode resultar em crise ainda pior do que a de 2008

Por Da Redação
3 out 2013, 12h56

A administração Obama informou nesta quinta-feira que será impossível priorizar os pagamentos de dívida em detrimento de outras obrigações, caso o Congresso fracasse em elevar o teto da dívida do país e o Tesouro fique sem dinheiro a partir de 17 de outubro.

Uma autoridade do Tesouro disse a jornalistas que favorecer o pagamento de credores seria inadministrável e que o governo se opõe completamente à sugestão de alguns republicanos.

Um relatório do Tesouro, porém, diz que em caso de não pagamento das dívidas, as famílias e empresas norte-americanas devem acabar sendo punidas com uma recessão pior do que a crise de 2007 a 2009. O relatório afirma que o calote poderia fazer disparar o custo de empréstimos, enfraquecer os investimentos e frear o crescimento econômico.

“Um default (calote) seria sem precedentes e tem o potencial de ser catastrófico: os mercados de crédito poderiam congelar, o dólar poderia despencar, as taxas de juros dos EUA poderiam disparar”, disse o Departamento do Tesouro. “Os contágios negativos podem reverberar mundo afora, e pode haver uma crise financeira e uma recessão que poderia ecoar os eventos de 2008 ou pior”, acrescentou.

Leia ainda: Em busca de acordo, Obama se reunirá com líderes do Congresso

Longe de solução, EUA já sentem reflexos da paralisação federal

Na terça-feira, o governo dos EUA deu início a uma paralisação parcial de suas atividades devido à falta de recursos para cobrir gastos federais. O ano fiscal 2012-2013 se encerrou na segunda-feira e Câmara e Senado não chegaram a um acordo sobre uma nova peça orçamentária. Com isso, o governo decidiu priorizar algumas atividades para poupar os escassos recursos e paralisou aquelas consideradas “não essenciais”

O Congresso deve votar, além do texto da reforma da saúde (conhecido como Obamacare e foco principal de desentendimentos), um aumento do limite legal do endividamento do país, atualmente em 16,7 trilhões de dólares, sem o qual os EUA podem ser obrigados a viver com a primeira moratória de sua história a partir de 17 de outubro. Esse também é um ponto de desentendimento entre os partidos americanos: republicanos dizem que só aprovarão o aumento do limite de endividamento do país se os democratas atenderem a uma série de exigências que incluem o adiamento do Obamacare em um ano, uma revisão tributária e o recuo em regulamentações de meio ambiente.

Leia também:

Tesouro dos EUA ‘multiplica pães’ para poder economizar recursos

Casa Branca rejeita proposta republicana de ‘flexibilizar’ paralisação

(com agência Reuters)

Continua após a publicidade

(com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.