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Dólar sobe a R$ 2,64, maior patamar em quase 10 anos

A moeda americana subiu 1,34% e alcançou a máxima de fechamento desde 1º de abril de 2005, quando ficou em 2,66 reais

Por Da Redação
11 dez 2014, 16h19

O dólar fechou em alta de mais de 1% nesta quinta-feira, encerrando a 2,64 reais pela primeira vez em quase dez anos, impulsionado por dúvidas sobre o futuro do programa de intervenções do Banco Central no câmbio e o ambiente externo mais desfavorável.

A moeda americana subiu 1,34%, a 2,6476 reais na venda, máxima de fechamento desde 1º de abril de 2005, quando ficou em 2,660 reais. Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de 1,5 bilhão de dólares.

Uma rodada de dados fortes sobre a economia dos Estados Unidos, incluindo vendas no varejo, deixou investidores agitados uma semana antes da reunião do Federal Reserve, banco central americano. Os agentes financeiros temem que o Fed abandone a promessa de manter os juros quase zerados por um “tempo considerável”, o que tenderia a impulsionar o dólar.

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Segundo operadores de importantes casas de câmbio, operações automáticas de compra de divisa foram ativadas quando o dólar atingiu cotações próximas de 2,63 reais. Investidores vendidos em dólares haviam montado essas operações (“stop-loss”) para limitar suas perdas.

O avanço aumentou a pressão sobre o mercado de câmbio, que já vive as incertezas sobre a continuidade do programa de atuações diárias do BC no câmbio. “O mercado está ansioso em relação a essa questão das atuações diárias e há incerteza sobre como vai ser a política econômica. O ambiente ainda não está tranquilo”, resumiu o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

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Atualmente, o Banco Central oferta diariamente até 4.000 contratos de swap cambial tradicional, equivalentes à venda futura de dólares, em programa marcado para durar até pelo menos o fim deste ano. O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem dito que o atual estoque de contratos, de cerca de 100 bilhões de dólares, dá conta da demanda por proteção cambial, alimentando expectativas de que a atuação pode perder força ano que vem.

Investidores têm as atenções voltadas também para a nova equipe econômica, encabeçada por Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Alexandre Tombini no BC. Os três têm sinalizado uma política econômica mais ortodoxa, o que tem agradado o mercado, mas os agentes financeiros querem ver agora quais medidas concretas serão tomadas.

(Com agência Reuters)

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