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Dólar fecha a R$ 3,62, no maior patamar desde fevereiro de 2003

Pressionado pelo anúncio de déficit no Orçamento do governo federal para 2016, moeda americana chegou a atingir na máxima R$ 3,68, maior valor desde 2002

Por Da Redação
31 ago 2015, 18h20

O dólar subiu mais de 1% ante o real nesta segunda-feira e encerrou o mês de agosto no maior patamar desde fevereiro de 2003. O anúncio de déficit no Orçamento do governo de 2016 pressionou a alta e no fim da sessão a moeda terminou cotada a 3,6271 reais na venda, alta de 1,17% no pregão e de 5,91% em agosto. No ano, a moeda americana acumula avanço de 36,42%. Na máxima desta sessão, o dólar subiu 2,77%, a 3,6845 reais, ao maior nível desde 16 de dezembro de 2002, quando foi a 3,7000 reais. Ao longo da sessão, no entanto, a moeda perdeu um pouco do fôlego. A Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em queda de 1,12%, a 46.625 pontos.

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O texto da proposta orçamentária do ano que vem, apresentado pela equipe econômica ao presidente do Senado, Renan Calheiros, traz uma previsão de déficit de 30,5 bilhões de reais, o que representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O texto prevê ainda crescimento de 0,2% no PIB do ano que vem, inflação de 5,4%, e um salário mínimo de 865,50 reais.

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Operadores ressaltaram, contudo, que o mercado está propenso a exageros. Embora não descartem a possibilidade de o dólar aproximar de 4 reais nos próximos meses, a tendência é, segundo eles, que termine o ano acima dos níveis atuais, mas longe dos picos que atingir no curtíssimo prazo. “O mercado percebeu que o dólar está muito sensível e qualquer notícia relacionada a agências de classificação de risco deve impulsionar (a moeda)”, disse o operador de câmbio da corretora Spinelli José Carlos Amado, referindo-se à perspectiva de perda do selo de bom pagador.

Preocupações com o cenário político no Brasil e a economia local, de um lado, e com a desaceleração da economia chinesa e a perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos, do outro, vêm levando especialistas a prever ainda mais altas do dólar. “Não há nada de animador, nada de boas notícias”, disse o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca, durante o pregão. “Desde que me entendo por gente, este está sendo um dos piores momentos para o mercado financeiro”.

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(Com agência Reuters)

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