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Dólar encerra junho com maior queda mensal em 13 anos

No mês, moeda americana acumulou baixa de 11,05%; no ano, queda chega a 18,61%

Por Da Redação
30 jun 2016, 17h43

O dólar voltou a cair nesta quinta-feira, em seu terceiro declínio consecutivo, e encerrou junho com sua maior queda mensal desde abril de 2003. No mês, a baixa foi de 11,05%. No ano, a moeda acumula queda de 18,61%.

A ausência do Banco Central do mercado de câmbio e um certo “otimismo cauteloso” dos investidores em relação ao Brasil explicaram a nova baixa da moeda americana nesta sessão. Com a queda de 0,73%, o dólar encerrou o dia negociado por 3,21 reais, seu menor nível de fechamento desde 21 de julho de 2015.

Ao longo do dia, o recuo chegou a ser ainda mais expressivo. No início da tarde, com queda de 1,5%, a cotação chegou a 3,18 reais. Foi a primeira vez em um ano que o dólar foi negociado por menos de 3,20 reais.

Contribuiu para a baixa o discurso do presidente Banco da Inglaterra, Mark Carney, no qual ele afirmou que o BC inglês provavelmente precisará dar mais estímulos à economia do Reino Unido nos próximos meses. Com juros mais baixos no Reino Unido, ativos de países emergentes, como o Brasil, ficam mais atrativos, o que tende a atrair dólares para a economia brasileira. Assim, os investidores tentartam se antecipar a esse movimento, o que explicou a baixa.

A despeito da baixa, operadores acreditam, no entanto, que a moeda americana não deve se afastar muito desses patamares no curto prazo, seja para cima ou para baixo. Embora incertezas sobre o futuro do Reino Unido após a opção por deixar a União Europeia permaneçam, a perspectiva de estímulos no resto do mundo tende a manter as cotações perto das mínimas em quase um ano.

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Bovespa – A Bovespa, que chegou a cair no início da sessão, acabou fechando em alta nesta quinta-feira, também em meio à percepção de maior confiança na economia brasileira. O avanço do Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, foi de 1,03%, para 51.526 pontos.

Em junho, o Ibovespa acumulou alta de 6,3%. No primeiro semestre, o indicador subiu 18,86%. O discurso do presidente do Banco da Inglaterra também foi apresentado como um dos motivos para a alta da Bovespa.

(Com Reuters)

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