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Dólar cai para 1,67 real mesmo com maior taxação sobre investimento estrangeiro

A moeda segue depreciada mesmo com a alta do IOF para 4% sobre aplicações em renda fixa por parte dos investidores internacionais

Por Da Redação
5 out 2010, 18h49

O dólar no mercado à vista não teve forças para sustentar a alta da abertura e engatou o sinal de baixa ainda pela manhã desta terça-feira, pressionado pela queda no exterior da divisa ante o euro e o fluxo cambial positivo no Brasil, segundo operadores consultados. Esse quadro ofuscou qualquer efeito sobre as cotações do aumento, a partir desta terça-feira, do IOF de 2% para 4% sobre a entrada de recursos estrangeiros para renda fixa. E também foram insuficientes as duas atuações do Banco Central na compra à vista para mudar o sinal de baixa.

O dólar comercial fechou esta terça-feira cotado a 1,67 real, com queda de 1,24% no mercado interbancário de câmbio. O valor é o menor desde 2 de setembro de 2008, quando a moeda fechou a 1,66 real. Já a queda intraday foi a maior desde a baixa de 1,4% registrada em 22 de julho deste ano, segundo o AE Taxas. Na BM&F, a moeda fechou com perda de 1,11%, a 1,67 real. O euro comercial registrou leve alta de 0,04% a 2,31 reais.

Segundo operadores, o forte fluxo cambial na sessão pôde ser confirmado pelo aumento do giro financeiro, que teria sido amparado pelo ingresso atribuído ao Morgan Stanley referente ao pagamento do lote suplementar da oferta de Petrobras, opção exercida integralmente pelo banco.

Nos leilões desta terça-feira, o Banco Central (BC) fixou a taxa de corte na primeira atuação em 1,68 real e, na segunda atuação à tarde, em 1,67 real.

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A pressão de baixa derivada do exterior resultou da forte valorização do euro ante o dólar após medidas adotadas no Japão e Austrália. Mais cedo o euro ultrapassou o patamar de 1,38 dólar, após atuações do Japão e da Austrália. O surpreendente corte na taxa básica de juros no Japão, para faixa entre 0% e 0,1%, alimentou expectativas de que outros bancos centrais devem fazer todo o possível para dar suporte ao crescimento. Além disso, o Banco do Japão tomará medidas adicionais de afrouxamento quantitativo, incluindo um novo fundo temporário para a compra de diversos tipos de ativos. Na Austrália, o Banco da Reserva do país (RBA), manteve a taxa de juro de referência da economia inalterada em 4,5% pelo quinto mês seguido, quando o mercado aguardava um aumento.

Nos EUA, o índice do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) de atividade do setor não industrial avançou a 53,2 em setembro, de 51,5 em agosto. A estimativa dos analistas era de uma leitura de 52. Este dado favoreceu os ganhos das Bolsas americanas em detrimento do dólar fraco.

(com Agência Estado)

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