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Dólar encosta em R$ 2,43, a maior cotação em 5 meses

Alta da moeda norte-americana foi impulsionada pelas expectativas da decisão de política monetária do Fed, que sai na quarta-feira, e pode impactar a política monetária dos Brics

Por Da Redação
27 jan 2014, 17h43

O dólar subiu mais de 1% nesta segunda-feira e voltou a se aproximar do nível de 2,43 reais, com investidores tirando a divisa do mercado brasileiro para se proteger da possível aceleração da redução dos estímulos econômicos nos Estados Unidos. A moeda americana tem avançado mesmo diante das intervenções diárias do Banco Central no leilão de contratos de swap, que consiste na venda de dólares no mercado futuro.

Nesta segunda, pesou ainda a aversão a risco sobre os emergentes, assunto que tem perturbado os mercados financeiros nos últimos dias. A moeda norte-americana avançou 1,17% e fechou em 2,4260 reais na venda após bater 2,4276 reais na máxima. Segundo o Banco Central, trata-se da maior cotação desde 22 de agosto, quando a moeda americana fechou cotada a 2,44 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,4 bilhão de dólares.

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Investidores trabalham na expectativa de que o Fed possa anunciar na quarta-feira mais um corte de 10 bilhões de dólares em seu programa de compras mensais de títulos, ante os atuais 75 bilhões de dólares, reduzindo ainda mais a oferta global de liquidez.

Mas o mercado ainda especula sobre a possibilidade de o banco central norte-americano acelerar o processo de retirada dos estímulos, adicionando um componente de incerteza nas praças financeiras.

Desde a semana passada, somou-se a essa ansiedade uma onda global de preocupação com a situação econômica dos mercados emergentes. Só na última quinta-feira, o peso argentino desabou 11% em relação ao dólar.

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Contudo, analistas afirmam que a perspectiva de que o Banco Central brasileiro possa intensificar as atuações para evitar que o fortalecimento do dólar contamine a inflação tende a amortecer os movimentos do câmbio do mercado doméstico.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou em Londres que a autoridade monetária está trabalhando para combater o repasse do câmbio aos preços.

(com agência Reuters)

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