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Dólar atinge R$ 2, a maior cotação desde julho de 2009

Câmbio reage às preocupações com a Grécia e a crise da dívida da eurozona nesta segunda-feira

Por Da Redação
14 Maio 2012, 14h23

O mau humor dos mercados com a incerteza do futuro da Grécia levou o dólar a romper a barreira de dois reais – o que não acontecia desde 8 de julho de 2009, quando o mundo ainda estava em meio à grave crise econômica decorrente do estouro da bolha imobiliária dos Estados Unidos. Após bater em dois reais, a moeda recuou marginalmente. Às 15h05, era cotada a 1,99 real para venda.

Depois da frustrada tentativa da Grécia de chegar a uma acordo para formação de um novo governo de coalizão neste final de semana, teme-se que o país deixe a zona do euro. O analista da Tendências Consultoria, Sílvio Campos Neto, avalia que o mercado de câmbio pode ter dias ou até mesmo meses de muita turbulência pela frente. “É difícil dizer o que vai acontecer com o câmbio porque há questões graves na economia internacional com perspectivas de resolução ainda remotas. Dá para afirmar, contudo, que ainda veremos muita volatilidade daqui para frente”, acrescenta.

Ele explica que o maior temor dos investidores no momento é o que pode acontecer com a cada vez mais provável saída da Grécia da união monetária europeia. Embora essa mudança possa ser positiva para a zona do euro no médio prazo, o mercado está apreensivo com os riscos envolvidos na transição. Ele lembra também que a China entrou no radar de preocupação dos investidores, haja vista os sinais de desaceleração da economia local. Por fim, o economista lembra que o Brasil também sente os efeitos da crise externa, principalmente via recuo das cotações das commodities.

As bolsas mundiais também reagem negativamente à situação política grega. Por volta de 15h15, o Ibovespa caía 2,11%, aos 58.192 pontos. A Comissão Europeia (CE) – braço político da União Europeia (UE) – espera que a Grécia continue a fazer parte da zona do euro, mas reitera que o país precisa respeitar suas obrigações.

(com Reuters)

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