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Discurso de Tombini e S&P fazem dólar recuar pelo terceiro dia

Investidores ponderaram as declarações do presidente do Banco Central nesta tarde. Nas três últimas sessões, a moeda americana acumula queda de 5,13%

Por Da Redação
24 mar 2015, 18h22

Depois de um dia de forte oscilação, o dólar terminou em queda pelo terceiro dia seguido, com investidores ponderando as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sobre o programa de intervenções da autoridade monetária no câmbio. Nas três últimas sessões, a divisa acumulou queda de 5,13%. Nesta terça, caiu 0,57%, a 3,12 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 700 milhões de dólares.

A participação de Tombini em audiência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado ocupou o centro das atenções. O presidente do BC afirmou que o programa de intervenções no câmbio é importante em um momento de normalização da política monetária norte-americana, mas, ao mesmo tempo, repetiu que ele não deve ser ampliado.

A maior parte dos agentes financeiros consultados pela Reuters acredita que a interpretação mais plausível é que o BC pretende acabar com as intervenções diárias no câmbio, mas rolar integralmente os contratos que vencerão nos próximos meses. Tombini também afirmou que o BC poderia manter o nível atual de swaps cambiais em circulação (o equivalente a contratos de venda de dólar no mercado futuro) em cerca de 115 bilhões de dólares por “dez, vinte anos”.

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Por outro lado, a alta de preços ao consumidor norte-americano em fevereiro colocou de volta na mesa a possibilidade de uma alta de juros nos EUA em junho. Com isso, o dólar chegou a operar em alta no meio da sessçao, mas logo caiu. “O mercado está muito sensível, então qualquer frase mais direta acaba fazendo um estrago”, disse um operador de uma corretora internacional.

O mercado digeriu ainda a decisão de segunda-feira da agência de classificação de risco S&P de manter a nota soberana do Brasil em “BBB-“, com perspectiva estável, citando as mudanças na condução da política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

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“É um voto de confiança no governo em um momento em que o mercado estava com medo de o Brasil perder o grau de investimento”, disse o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca.

(Com agência Reuters)

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