Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Diretor-geral do HSBC se explica sobre conta na Suíça

Stuart Gulliver, expatriado em Hong Kong, disse que conta foi ativada para garantir confidencialidade de sua remuneração em relação a colegas

Por Da Redação
24 fev 2015, 12h42

O diretor-geral do HSBC, Stuart Gulliver, se viu obrigado a dar explicações neste segunda-feira sobre sua conta na Suíça, em um novo capítulo constrangedor para o banco britânico, atingido em cheio pelo escândalo Swiss Leaks, que revelou um esquema de fraude fiscal que movimentou 180,6 bilhões de euros. Durante a apresentação do balanço anual do grupo, jornalistas pressionaram Gulliver para explicar a conta que ele abriu na Suíça em 1998, e cuja existência foi revelada no domingo pelo jornal The Guardian.

Segundo o jornal londrino, esta conta abrigaria os prêmios recebidos por Gulliver, expatriado em Hong Kong, avaliados em 7,6 milhões de dólares (6,7 milhões de euros) em 2007. O diretor-geral declarou que esta estrutura, que o grupo se negou a esclarecer se seguia em vigor, foi ativada naquele momento para garantir a confidencialidade de sua remuneração em relação aos seus colegas de Hong Kong.

“Pago os impostos britânicos sobre todas as minhas receitas mundiais (…). E não acredito que tenha afetado de nenhuma maneira minha capacidade para dirigir o grupo”, disse Gulliver.

Ainda assim, esta nova revelação afeta a figura de Gulliver, que multiplicou as promessas de reforma e de boa conduta em nome do HSBC, gigante mundial baseado em Londres e que celebrará seu 150º aniversário neste ano com seus 266.000 funcionários.

Continua após a publicidade

Leia mais:

Suíça investiga ajuda de HSBC a ex-diretores de Petrobras em desvios da Lava Jato

MP da Suíça revista sede do banco HSBC em Genebra

Continua após a publicidade

HSBC publica anúncio para pedir desculpas por fraude fiscal

Publicidade – O diretor-geral do HSBC reconheceu que o banco havia retirado sua publicidade dos meios de comunicação que lhe dedicaram uma cobertura hostil e considerou que esta ação “não tem nada a ver com a pretensão de influenciar a cobertura editorial de ninguém”. “Recorremos à publicidade para vender mais produtos bancários. Não tem nenhum sentido colocar um anúncio ao lado de uma cobertura jornalística hostil”, declarou.

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.