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Dilma enaltece energia alternativa em inauguração de parque eólico

Presidente compareceu à solenidade de inauguração das obras do Parque de Energia Eólica de Barra dos Coqueiros, no Sergipe, e disse que vai "assegurar eletricidade para todos"

Por Da Redação
29 jan 2013, 18h13

A presidente Dilma Rousseff esteve desta terça-feira no estado de Sergipe para a inauguração das obras do Parque de Energia Eólica do município de Barra dos Coqueiros e da ponte Gilberto Amado, que ligará as cidades de Estância e Indiaroba, reduzindo em 70 quilômetros a distância entre Aracaju, capital sergipana, e Salvador, na Bahia.

Após o evento, a presidente aproveitou para discorrer sobre seus feitos controversos no setor de energia elétrica. Disse que sua maior preocupação é “assegurar eletricidade para todos”, e que isso justifica “os esforços para que o país volte a investir em energia elétrica”. “Ter energia significa garantir que o país cresça”, disse a presidente.

Dilma aproveitou o evento para defender a energia hidrelétrica, mas também afirmou reconhecer a importância das outras fontes de energia. “É muito bom ter hidrelétrica, porque essas senhoras que a gente constrói duram muitos anos. Elas são boas, mas é importante fazer aquilo que uma dona de casa faz: colocar os ovos em várias cestas”, disse, lembrando que parques eólicos como o inaugurado não existiam até alguns anos atrás. “Introduzimos energia eólica, energia térmica, introduzimos uma diversificação na biomassa, expandimos a nuclear, criamos a diversidade de fontes. Melhoramos a segurança da matriz brasileira e é assim que funciona”, afirmou.

Eólicas isoladas – Apesar do discurso de otimismo da presidente em relação às energias alternativas, o Brasil vive hoje um sério problema em seu sistema de transmissão de energia eólica. Enquanto muitas geradoras já estão prontas para produzir, as redes de transmissão que as ligariam ao consumidor inexistem. O descasamento dos cronogramas das obras, já visto no sistema hidrelétrico, está presente também no segmento eólico. No caso das hidrelétricas, a Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, ficou pronta para operar cinco meses antes do prazo, mas sua produção não chega aos centros de consumo, porque as linhas de transmissão só ficarão prontas em 2013.

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Esses atrasos decorrem tanto de falhas no planejamento das empresas de transmissão, quanto de dificuldades na obtenção das licenças ambientais e operacionais para sua conclusão. É o caso de 26 parques eólicos no Rio Grande do Norte e na Bahia (com potência instalada de 622 megawatts) e de outros seis em fase de conclusão no Ceará, com potência de 186 MW. Em um momento que muito se fala do ligamento das usinas termelétricas para compensar o baixo nível dos reservatórios de água das hidrelétricas, a potência das eólicas aproxima-se do que é gerado, por exemplo, pela usinas termelétricas de Uruguaiana (639 megawatts), que o governo colocou às pressas em operação – e, por isso, assumiu altíssimos custos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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