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Governo não desistirá de baratear conta de luz, diz Dilma

Durante evento em Brasília, a presidente criticou empresas que não aderiram à renovação antecipada das concessões

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 dez 2012, 13h05

Durante o Encontro Nacional da Indústria, na manhã desta quarta-feira, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff foi dura ao dizer que o governo “não recuará” da decisão de reduzir as tarifas de energia elétrica no país. Ela ressaltou, ainda, que lamenta profundamente o posicionamento daqueles que não percebem a importância do barateamento para que o país cresça de forma sustentável.

Antes do discurso de Dilma, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, também se manifestou a favor de uma tarifa mais barata. Segundo ele, a indústria, sozinha, corresponde a 43% do consumo da energia elétrica brasileira. Uma diminuição nas tarifas, segundo ele, ajudaria o setor a avançar.

Em seu primeiro discurso público após o prazo final para as empresas de energia elétrica aderirem ao plano do governo para renovação antecipada das concessões, Dilma criticou as companhias que ficaram fora e acabaram impedindo que o governo chegasse ao corte de 20% prometido nas tarifas no próximo ano. Entre as companhias que não renovaram todos ou nenhum de seus ativos estão as estaduais Cesp, Cemig e Copel, dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – respectivamente.

A presidente comparou a importância da redução do preço da energia com a das taxas de juros e de câmbio. Por isso, em 2013, ela promete “buscar mais esforços do governo federal” para reduzi-las. O discurso de Dilma ocorre um dia após o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmar que a redução tarifária ficará no patamar de 16,7%, no lugar dos 20,2%, colocado pela presidente como o objetivo inicial.

“Quando perguntarem para onde vão os recursos orçamentários do governo, uma parte suprirá a indústria e a população brasileira, aquilo que os outros não tiveram a sensibilidade de fazer”, afirmou, em claro recado à decisão divulgada nesta terça-feira. “Nós somos a favor da redução dos custos de energia no país e faremos isso porque é importante”, avisou.

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