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Dilma afirma que presidência indiana do banco dos Brics é ‘justa’

Em coletiva, presidente negou conflitos entre os países do grupo na escolha do comando da instituição

Por Talita Fernandes, de Fortaleza
15 jul 2014, 18h46

Durante anúncio da criação do banco dos Brics, nesta terça-feira, em Fortaleza, a surpresa foi a escolha da Índia para presidir a instituição, que terá sede em Xangai, na China. A expectativa era de que o Brasil levasse o cargo. Em entrevista coletiva logo após o anúncio, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a escolha da Índia foi ‘justa’. ” A Índia propôs o banco e nós propusemos o Acordo Contingente de Reservas (ACR). Consideramos que era justo deixar a presidência com quem propôs o banco. O ACR não tem presidência, mas é bom que se diga que nós o propusemos”, afirmou Dilma.

Fontes que acompanharam as discussões afirmaram ao site de VEJA que, apesar da vontade brasileira de presidir o banco, não houve queda de braço com a Índia. O Brasil, disse a fonte, abriu mão do cargo e ficou satisfeito com o fato de ser o segundo presidente, dentro de cinco anos, quando a estrutura da instituição estará mais madura. “Essas coisas não saem se não houver uma busca de consenso. Essa busca teve grande participação dos cinco países. Nós queremos construir esse banco”, disse a presidente, ao lado dos demais líderes dos Brics.

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Cúpula – Os chefes de governo dos Brics definiram nesta terça-feira os principais detalhes sobre o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), criado pelo grupo para fazer frente ao Banco Mundial no que se refere ao financiamento de nações em desenvolvimento. A decisão foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff durante a VI Cúpula dos Brics, em Fortaleza.

O encontro entre Dilma Rousseff, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin; da China, Xi Jinping; e da África do Sul, Jacob Zuma; e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, também definiu o tempo de mandato da presidência do NBD, fixada em cinco anos. A presidência da instituição será rotativa e o Brasil será o próximo a indicar um chefe para a instituição. A China, por ser a sede do banco, será o último país a presidi-lo. O Brasil ficará com a presidência do conselho de administração, enquanto o presidente do conselho de governadores será da Rússia. Haverá ainda uma subsidiária africana para o banco, chamada de Centro Regional Africano do Novo Banco de Desenvolvimento, que será estabelecida na África do Sul.

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Como esperado, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul decidiram investir 10 bilhões de dólares cada no novo banco, totalizando 50 bilhões de dólares. Contudo, o banco está autorizado a captar até 100 bilhões de dólares.

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