Dez marcas que estão de olho no público gay
Tiffany & Co., Gap, Absolut Vodka e Mac são apenas alguns exemplos de empresas que aliam a importância das vendas à defesa dos direitos LGBT
A recente campanha da joalheira americana Tiffany & Co., que retrata um casal de homossexuais numa propaganda de alianças, lança luz a um tema ainda pouco explorado pelo marketing brasileiro: a inclusão desse público nas estratégias de marketing das empresas. Os namorados retratados em uma das fotografias da série aparecem ao lado da pergunta “Will You?” (Você quer?, em tradução livre), em referência a um pedido de compromisso. “O amor verdadeiro pode acontecer mais de uma vez a partir de histórias de amor que possuem uma variedade de formas”, afirmou Linda Buckley, porta-voz da empresa, em entrevista à CNN.
Nos Estados Unidos, assim com a Tiffany & Co, outras marcas já perceberam que dialogar com o público formado por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBT) é vantajoso não só para os ganhos financeiros, mas também para a imagem da empresa. A Gap, por exemplo, tem investido em campanhas inclusivas já há alguns anos. Em 2012, estampou em um anúncio um casal de namorados dentro de uma mesma camiseta com a chamada “be one”.
Uma conduta preconceituosa, por sua vez, pode trazer prejuízos de imagem importantes para as marcas, como foi o caso da fabricante de alimentos italiana Barilla. Em 2013, o presidente da empresa, Guido Barilla, afirmou, em entrevista, que “nunca faria um anúncio com uma família homossexual”. Barilla afirmou ainda que a marca se identifica com a imagem de família tradicional, e que “se os gays não gostam disso, eles podem comer outra marca”. A declaração viralizou nas redes e criou uma crise na empresa. O executivo teve de vir a público pedir desculpas.
Conheça as marcas que se posicionam em favor da comunidade LGBT.
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