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Desemprego nos EUA é o menor em mais de cinco anos

Indicador caiu para 6,3% em abril, após a criação de 288 mil vagas. Participação na força de trabalho, porém, recuou para 62,8%, menor nível desde dezembro

Por Da Redação
2 Maio 2014, 11h42

A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu para 6,3% em abril, ante 6,7% em março, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Trata-se do menor nível desde setembro de 2008, mas ainda distante dos índices pré-crise, em torno dos 5%. Ao todo foram criadas 288.000 vagas de emprego fora do setor agrícola no país. É o melhor resultado desde janeiro de 2012, acima das expectativas do mercado, que esperava 210.000 novas vagas.

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Segundo dados do Departamento do Trabalho, os melhores desempenhos em termos de abertura de postos de trabalho foram vistos nos setores varejistas (35.000 vagas), de serviços (75.000 vagas) e construção civil (32.000 vagas). Serviços financeiros, varejo, alimentação e bares se destacaram.

Cenário – Em oposição às boas notícias, o levantamento mostra um cenário não tão animador reflexo de uma queda no número de americanos empregados. A força de trabalho recuou em 806.000 pessoas em abril, após registrar alta no primeiro trimestre.

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Comparando com a menor taxa de desemprego, isso mostra que menos pessoas sem trabalho estão à procura de uma ocupação. A taxa de participação (parcela de americanos em idade de trabalho que estão empregados ou desempregados mas em busca de emprego) caiu para 62,8%, o menor nível desde dezembro. A renda média por hora trabalhada, por sua vez, ficou estável.

Crescimento – O relatório de empregos mostra outros dados positivos, como os gastos dos consumidores e a produção industrial, e sugere uma forte retomada na atividade econômica americana no começo do segundo trimestre, após um inverno atipicamente rigoroso. Estimativas de economistas apontam para um crescimento acima de 3% entre abril e junho.

Na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que anunciou mais uma redução em seu programa de compra de ativos, afirmou que há sinais de aceleração do crescimento na atividade econômica do país. Apesar disso, a taxa de participação e o elevado número de norte-americanos há muito tempo sem trabalho pode fazer com que a autoridade monetária mantenha as taxas de juros próximas de zero por um período mais prolongado.

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(com agência Reuters)

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