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Demissões atingem mais mulheres do que homens em cargos de chefia

Pesquisa da Strategy& aponta que, na última década, 38% das mulheres que deixaram seus postos de CEO foram demitidas, contra 27% dos homens

Por Da Redação
1 Maio 2014, 18h17

Uma pesquisa recente da consultoria Strategy& (que até pouco tempo atrás era conhecida por Booz&Company) aponta que a situação feminina nos cargos de chefia em empresas continua bem longe do ideal de igualdade ante seus pares masculinos. Não só as mulheres preenchem apenas 5% dos cargos de presidente de grandes empresas, como estão mais suscetíveis a demissões. De acordo com a pesquisa, divulgada na edição desta semana da revista The Economist, 38% das mulheres deixaram os cargos de chefia das empresas na última década contra a própria vontade – ou seja, foram demitidas. No caso dos homens, essa proporção é de 27%.

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Um dos argumentos usados para justificar o número é o fato de as mulheres chegarem às empresas já como CEOs, enquanto que no caso dos homens a chefia é alcançada por executivos que fizeram carreira na própria empresa. A pesquisa aponta que 35% das executivas foram contratadas de outras empresas, quando, na perspectiva masculina, o porcentual é de 22%. “Forasteiros geralmente têm mais chances de serem demitidos e gerar menos retorno aos acionistas. Empresas que já estão em dificuldades tendem a preferir a contratação de pessoas de fora, e essas pessoas não costumam chegar com o apoio de funcionários da empresa que possam brigar por elas quando as coisas ficarem difíceis”, informa a Economist.

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A pesquisa, contudo, mostra uma luz no fim do túnel. Prevê que as mulheres representarão um terço dos cargos de liderança em grandes empresas em 2040. E, segundo a Strategy&, a demanda por mulheres nesses postos tende a superar a oferta – o que pode ter um impacto significativo nos salários das executivas. A conclusão do levantamento é clara: empresas precisarão se esforçar mais em formar executivas para posições de liderança.

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