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Definição sobre orçamento de 2016 é crucial para Moody’s, diz Fazenda

Ministério emitiu nota mais de 24 horas depois de a agência de classificação de risco colocar em revisão o a nota de crédito do país

Por Da Redação
10 dez 2015, 19h51

Mais de 24 horas depois de a Moody’s colocar em revisão o rating brasileiro, o Ministério da Fazenda divulgou nota comentando a decisão da agência. A pasta acredita que a definição da proposta orçamentária de 2016 será crucial para a decisão da Moody’s de retirar o grau de investimento do Brasil. O texto também ressaltou que o governo está “engajado” em conter os gastos e estabilizar a trajetória da dívida pública.

A Moody’s anunciou na quarta-feira que colocou o rating do Brasil “Baa3” em revisão para possível rebaixamento devido à deterioração das condições macroeconômicas e fiscais, agravadas pela piora no cenário político. Essa revisão, que pode resultar no rebaixamento do Brasil para grau especulativo, deve ocorrer no prazo de até 90 dias.

“Nesse sentido, os encaminhamentos requerem sacrifícios e o governo está engajado em atacar esses problemas, revendo a natureza legal, regulamentar e administrativa das despesas que, quando reduzidas, contribuirão para reverter o déficit fiscal e estabilizar a trajetória da dívida”, disse o ministério.

O documento destaca ainda que, quando as incertezas com relação à trajetória fiscal de dissiparem, haverá um aumento gradativo da confiança. Para a retomada do crescimento, a Fazenda afirmou a necessidade de avançar nas mudanças estruturais com potencial para melhorar o ambiente de negócios, como a reforma do ICMS e do PIS/Cofins.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a decisão da Moody’s reflete a atual situação do país e defendeu a necessidade de união para realizar as reformas necessárias. A representantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o ministro também teria admitido que deixará o cargo caso seja aceita a proposta de reduzir a zero a meta de superávit primário para o próximo ano, fixada por ele em 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

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(Com agências)

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