Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

De olho nos mercados regionais, fabricantes focam em aviões menores

Companhias aéreas estão pedindo modelos mais compactos e com boa relação de custo e benefício para enfrentar crise e atender a demanda crescente de mercados regionais

Por Da Redação
5 ago 2013, 12h29

Depois de passarem anos com o foco em aviões de grande porte, que poderiam voar cada vez mais e abrigar mais passageiros, as grandes fabricantes de aeronaves agora miram no oposto, os modelos menores.

Boeing e Airbus, por exemplo, dois gigantes mundiais, já chegaram a gastar bilhões de dólares para construir jatos avançados e capazes de voar um terço da volta ao mundo sem paradas. Contudo, mudanças econômicas forçaram um ajuste na estratégia: as companhias aéreas estão cada vez mais atraídas por aeronaves menores, com um bom custo-benefício.

Disputa – Em junho, a Boeing lançou uma nova versão do seu Dreamliner na Paris Airshow, cortando 1.800 quilômetros do alcance e dando-lhe uma fuselagem maior e mais lugares para passageiros. A fabricante disse que o 787-10 Dreamliner será seu avião mais eficiente em custos, otimizado para operações regionais, incluindo a Ásia.

A Airbus também retirou da gaveta planos para uma nova versão “regional” de seu A350. Depois de anos de melhoras no antigo A330, a Airbus anunciou que também vai oferecer uma versão mais compacta desse avião para viagens curtas. Fontes dizem que ele será destinado aos mercados domésticos da China e Índia.

Continua após a publicidade

Em junho, a Singapore Airlines comprou 30 unidades do 787-10 e outros 30 aviões A350-900 em um negócio avaliado em 17 bilhões de dólares. Fontes da indústria dizem que este acordo provavelmente incluiu a versão reduzida, regional, do A350.

Leia mais:

Embraer entrega 51 jatos no 2º trimestre

Continua após a publicidade

As decisões refletem tanto uma batalha entre rivais tradicionais por mercados, quanto uma mudança econômica mais ampla. Metade do crescimento do tráfego nos próximos 20 anos será na Ásia e o tráfego regional está crescendo rapidamente.

Embora a confiança esteja abalada com a desaceleração econômica na China, a Boeing prevê que viagens na Ásia crescerão 6,5% por ano nas próximas duas décadas, ante 5% na média global. As três principais rotas de crescimento estão no sul e no sudeste da Ásia, todas com distâncias menores do que os principais jatos foram projetados para fazer.

Leia ainda: Boeing e Airbus travam disputa em feira do setor

(com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.