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Crise e dólar alto reduzem déficit externo para menor nível desde 2010

O rombo, o menor desde o início da série histórica em 2010, foi inteiramente coberto pelos Investimentos Diretos no País, que somaram, no ano, US$ 75,07 bilhões

Por Da Redação
26 jan 2016, 11h59

Em 2015, o déficit em transações correntes do Brasil caiu 43,4% em comparação com o ano anterior, a 58,94 bilhões de dólares, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira. O resultado foi diretamente beneficiado por fatores como a alta do dólar, que deu impulso extra às empresas exportadoras – e, com isso, melhorou o saldo da balança comercial.

O rombo, o menor desde o início da série histórica, em 2010, foi inteiramente coberto pelos investimentos diretos no país, que somaram 75,07 bilhões de dólares no ano, segundo o BC.

Com o dólar mais forte em relação ao real e em meio à combalida atividade econômica, as importações sofreram um recuo mais forte que as exportações, resultando em saldo positivo de 17,67 bilhões de dólares nas trocas comerciais do país. Em 2014, o país registrou déficit, de 6,62 bilhões de dólares.

A conjuntura cambial e a crise econômica também contribuíram para que as despesas líquidas em viagens internacionais caíssem 38,5% no ano passado, a 11,51 bilhões de dólares. Em outra frente de ajuda, as remessas de lucros e dividendos sofreram queda de 33,3% sobre um ano antes, a 20,79 bilhões de dólares.

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Nos doze meses encerrados em dezembro, o déficit em conta corrente correspondeu a 3,32% do produto interno bruto (PIB), melhorando sensivelmente se comparado com o porcentual de 4,31% de dezembro de 2014.

Para 2016, o BC estima nova redução nesse rombo em transações correntes, a 41 bilhões de dólares, com um investimento estrangeiro direto de 60 bilhões de dólares, conforme estimativa divulgada em dezembro.

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(Com agência Reuters)

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