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Criado por Neymar, viral #somostodosmacacos ganha dois Leões em Cannes

Campanha virou hit em abril quando uma banana foi arremessada em campo da Espanha e foi comida pelo lateral brasileiro Daniel Alves, em repúdio ao ato de preconceito

Por Da Redação
16 jun 2014, 16h45

A campanha #somostodosmacacos, criada pelo atacante da seleção brasileira Neymar e pela agência de propaganda Loducca, já conquistou dois prêmios no festival de publicidade de Cannes, que teve início no último fim de semana na cidade francesa. A campanha levou o Leão de Ouro na categoria Promo e o Leão de Prata na categoria Relações Públicas. Apenas nesta segunda-feira, o Brasil conquistou 27 estatuetas na maior festa da publicidade mundial.

O viral foi criado após o episódio de preconceito racial sofrido pelo lateral Daniel Alves, durante uma partida de seu time Barcelona contra o Villarreal, em 27 de abril. Uma banana foi arremessada pela torcida adversária em direção a Dani Alves, que a comeu em seguida. A atitude irreverente do lateral motivou Neymar, que não havia jogado a partida, a lançar a hashtag #somostodosmacacos nas redes sociais com o objetivo de colocar em evidência o preconceito no futebol.

A campanha de Neymar foi alvo de críticas devido à rapidez com que ganhou a adesão de famosos e ao fato de ter sido elaborada por uma agência de publicidade, e por não ter partido de uma reação espontânea do jogador. O apresentador Luciano Huck, que rapidamente colocou à venda camisetas de adesão à campanha, também foi criticado e chamado de oportunista. Huck se defendeu afirmando que a renda seria revertida para entidades de combate ao preconceito racial.

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Segundo o sócio da Loducca, Guga Ketzer, a ideia do viral estava fechada e esperava apenas a “oportunidade” de invadir as redes. Ela havia sido aventada após Neymar e Alves terem sido alvos de outra atitude racista, durante partida do Barcelona contra o Espanyol, em 29 de março. “O conjunto de o Dani Alves comendo uma banana e o Neymar se manifestando, criando um movimento, fez a discussão atingir um patamar absurdo, com repercussão até mesmo na Presidência da República. As pessoas espontaneamente se envolveram e isso é o que importa”, afirmou Ketzer ao site de VEJA, à época.

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