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Crédito desacelera e inadimplência sobe em outubro

Relatório do BC aponta desaceleração na tomada de empréstimos mesmo após a redução da Selic

Por Da Redação
23 nov 2011, 10h16

O crescimento do crédito registrou uma forte desaceleração em outubro na comparação com setembro, ao mesmo tempo em que a inadimplência total subiu no mês, atingindo o maior valor desde janeiro de 2010. No mês passado, o crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil aumentou 0,8%, chegando a 48,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ou 1,946 trilhão de reais. Em setembro, o crescimento havia ficado em torno de 2%.

A desaceleração do crédito ocorre num momento em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu em 1 ponto percentual a taxa básica de juros, para 11,5% ao ano. A desaceleração das operações de crédito no mês passado foi influenciada, segundo a autoridade monetária, pela greve bancária que “restringiu parcialmente o acesso aos serviços bancários, afetando, principalmente, o crédito às pessoas físicas, em particular o crédito pessoal e o consignado,” informou o BC em nota.

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Inadimplência – Dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira mostraram ainda que a inadimplência para pessoas físicas ficou em 7,1% em outubro – alta de 0,1 ponto frente a setembro. Para pessoa jurídica, houve crescimento de 0,2 ponto, para 4%. A inadimplência média nas operações de crédito livre também voltou a subir em outubro, ao passar de 5,3% para 5,5%. Segundo o BC, o nível de calote dos empréstimos voltou ao patamar verificado nos meses de dezembro de 2009 e janeiro de 2010, quando a inadimplência estava, igualmente, em 5,5%.

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O spread aumentou de 28,1 pontos percentuais em setembro para 28,9 pontos percentuais em outubro. Para pessoas físicas, o spread cresceu 1,5 ponto percentual, para 36,5 pontos. As empresas tiveram aumento um pouco menor em relação ao mês passado, de 0,1 ponto, para 19 ponto.

O Banco Central também divulgou que a Taxa Preferencial Brasileira (TPB) ficou em 17,1% com dados disponíveis de setembro; em agosto a taxa estava em 17,8%. A taxa de juros geral subiu 0,5 ponto, para 39,5% ao ano. Para pessoas físicas, a taxa atingiu 47%, o maior patamar desde maio de 2009, quando estava em 47,3%. A taxa para empresas caiu 0,2 ponto, para 29,8%.

Os bancos públicos tiveram queda na participação das operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto(PIB). Em outubro, as instituições estatais participaram com 20,5%, queda de 0,1 ponto em relação a setembro, e as instituições privadas nacionais mantiveram a fatia em 19,5%. Os bancos estrangeiros contribuíram com 8,4% do PIB, mesmo percentual de setembro.

(Com Reuters)

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