Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Corte no Orçamento será inferior a R$ 15 bilhões

Segundo jornal, governo trabalhará com cenário mais "possível". Porém, ainda não houve consenso sobre o corte

Por Da Redação
4 jul 2013, 09h36

O governo deve anunciar no início da próxima semana um novo corte no Orçamento deste ano. O contingenciamento ficará entre 10 bilhões e 15 bilhões de reais, e não entre 15 e 20 bilhões de reais como pretendia o governo.

A área técnica concluiu que um corte maior seria inviável neste momento e, então, a estratégia do governo será anunciar um corte “possível” na semana que vem.

Os valores foram definidos nesta quarta-feira pela equipe econômica, que, no entanto, ainda não chegou a um consenso sobre o que é possível cortar. O compromisso é atingir a meta fiscal de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para pagar os juros da dívida pública.

Leia também: Governo corta R$ 28 bi do Orçamento. E o país não ganha nada com isso

Augustin nega que mudança do estatuto do BNDES seja ‘maquiagem fiscal’

Cortes – Há enorme dificuldade para os técnicos encontrarem espaço para cortes. Em sintonia com o Planalto, a equipe econômica definiu que emendas parlamentares, gastos com pessoal, despesas com passagens aéreas e seguro-desemprego serão os principais alvos.

Há ainda 7 bilhões de reais em emendas dos parlamentares à disposição dos técnicos, mas o próprio Planalto avisou que uma nova retenção desses gastos pode gerar atritos no Congresso Nacional, onde a base aliada resiste até mesmo ao plebiscito de reforma política proposto pela presidente.

Leia ainda: Governo admite elevar impostos para poupar até R$ 20 bi

De forma inédita, BC monta três cenários para a meta fiscal

Os técnicos ainda estão divididos quanto ao caminho a ser trilhado para assegurar que a meta fiscal seja cumprida. Enquanto uma parte garante que alguns impostos devem ser elevados para setores específicos, de forma a ampliar a receita da União e assim facilitar a economia de recursos para o pagamento dos juros da dívida, outra renega a ideia de aumentar ainda mais a carga tributária no país.

O governo quer atingir a meta de superávit primário a qualquer custo, mas não confirma se avalia o aumento de impostos. No cenário otimista da área econômica, a arrecadação deve aumentar 4%, em termos reais, entre 2012 e 2013. Se isso acontecer o governo terá uma margem maior para fazer novos cortes no Orçamento ao longo do segundo semestre.

O primeiro contingenciamento de despesas, anunciado no fim de maio, totalizou 28 bilhões de reais, mas foi considerado um ajuste habitual para analistas. A expectativa em Brasília é de que o próximo corte seja anunciado na segunda-feira, dia 8.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.