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Azul corta preços de voos aos EUA e reduz previsão de crescimento

Em voos internacionais, a companhia aérea revisou seus planos de expansão e se viu obrigada a reduzir em cerca de 50% seus preços em dólar

Por Da Redação
9 out 2015, 11h13

A crise econômica e a alta do dólar fizeram a companhia aérea Azul pisar no freio e reduzir o seu ritmo de expansão neste ano. No mercado brasileiro, em vez de encerrar o ano com crescimento de 15% na oferta de assentos em voos domésticos, a companhia agora prevê expansão de 3,8%. Em voos internacionais, a empresa também revisou seus planos de expansão e se viu obrigada a reduzir em cerca de 50% seus preços em dólar.

“Com a nossa frota, poderíamos expandir em 15% a nossa oferta. Mas nossos aviões estão voando menos e não vamos crescer nem 4%. Isso não nos deixa felizes”, afirmou na quinta-feira, o presidente da Azul, Antonoaldo Neves. A Azul vai encerrar o ano com a frota estável, de cerca de 140 aeronaves, mas poderia ter expandido, segundo Neves. A companhia continuou a receber aviões da Embraer e da Airbus neste ano, mas enxugou o portfólio.

Ao contrário das líderes Gol e TAM, que começaram a enxugar sua oferta em 2012, a Azul mantinha um ritmo acelerado de expansão, movimento que fez a empresa atingir uma participação de 17% no mercado de voos nacionais em agosto, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Assim como as demais companhias aéreas brasileiras, a Azul sofreu um choque de custos com a alta do dólar. Cerca de 60% das despesas do setor, como o querosene de aviação e as peças das aeronaves, são cotadas na moeda americana. A alta do dólar também tornou a viagem para o exterior mais cara para os brasileiros e afetou a demanda por voos internacionais. Para não ficar com o avião vazio, a Azul teve de reduzir os preços dos seus voos.

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Rotas – Quando estreou o rota Viracopos – Fort Lauderdale, na Flórida, em dezembro passado, Neves lembra que os preços partiam de 800 dólares ida e volta, algo que custava aos brasileiros cerca de 2 mil reais com o dólar a 2,60 reais. Hoje, os preços partem de 400 dólares e, mesmo com o dólar a 4 reais, o custo caiu para cerca de 1,6 mil reais.

Com a queda de preços e a alta de custos operacionais, os voos internacionais da Azul são “marginalmente” lucrativos, diz Neves. “Nosso plano de negócios é que a operação seria lucrativa em um ano. Mas, neste ano, tivemos meses como janeiro, fevereiro e março que foram lucrativos. Mas abril não foi, nem agosto”, explica.

Com o resultado comprometido, a empresa cancelou os planos de voar de Guarulhos para Orlando a partir de dezembro e colocou na geladeira os planos de voar para Nova York.

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(Com Estadão Conteúdo)

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