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BC aumenta estimativa para o consumo das famílias em 2013

Segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira, investimentos também devem mostrar expansão de 1,4%

Por Da Redação
27 set 2012, 12h33

O Banco Central (BC) projeta um crescimento de 4,2% para o consumo das famílias no acumulado de quatro trimestres encerrados em junho de 2013, segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira pela autoridade monetária. O resultado, ressalta o documento, é maior do que a taxa de 2,5% vista no intervalo de quatro trimestres finalizado em junho de 2012. “A evolução é consistente com as perspectivas relacionadas às trajetórias dos mercados de trabalho e crédito”, ressaltaram os diretores da instituição no texto.

Já o consumo do governo deverá aumentar 3,6% nesse período analisado pelo BC, enquanto os investimentos devem mostrar expansão de 1,4%. As exportações terão alta de 1,5% em 12 meses até junho do ano que vem e as importações, crescimento de 2,7%, no mesmo período. A estimativa do BC é de que a contribuição da demanda interna para o Produto Interno Bruto (PIB) desse período seja de 3,5 pontos porcentuais (p.p.) e a do setor externo fique negativa em 0,2 p.p..

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Para o BC, o cenário contempla um ritmo de atividade mais intenso neste semestre e no próximo ano, decorrente, em parte, dos efeitos das ações de política monetária implementadas desde agosto do ano passado, que são defasados e cumulativos.

Ainda na avaliação do BC, após período em declínio, a confiança do empresário industrial continua em recuperação gradual. Em relação à confiança do consumidor e do empresário do setor de serviços, o BC avalia que ela tem recuado, apesar de ainda se encontrar em patamar elevado.

Recuperação – O BC reafirmou a expectativa de recuperação gradual da atividade econômica doméstica. A autoridade monetária repetiu também que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia.

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Para o BC, o comércio varejista continua apresentando uma dinâmica mais favorável do que a indústria. A autoridade monetária também destacou que, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias, maior componente da demanda agregada, continua robusto e que o emprego formal celetista permanece em expansão, ainda que mais moderada. O BC salientou também que o crédito segue como um componente importante para o consumo das famílias. O documento ressalta ainda que prevalece a tendência de queda de juros aos tomadores de empréstimo.

Inadimplência – Segundo o relatório do BC, os indicadores de inadimplência têm mostrado certa estabilidade, na margem, em patamares compatíveis com a fase do ciclo, com tendência de redução por causa da recuperação da atividade.

A autoridade monetária também destacou que a inflação de serviços vem se mantendo em patamar sistematicamente superior a de preços livres, atingindo 7,89% em 12 meses até agosto. Para o BC, a inflação de serviços ainda segue em níveis elevados e há pressões localizadas no segmento de alimentos e bebidas. O relatório destaca, no entanto, que no segmento de bens comercializáveis como um todo, mais exposto à competição externa, a inflação tem sido moderada.

(Com Agência Estado)

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