Consumidor já pode identificar quanto paga a mais para térmicas funcionarem

Com a redução dos reservatórios das usinas hidrelétricas no ano passado e no início de 2013, brasileiros tiveram de arcar com custos adicionais de geração de energia

Por Da Redação
3 jun 2013, 18h15

Se termelétricas forem acionadas, consumidor terá acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 KWh consumido (Getty Images/VEJA)

A partir desta semana, o consumidor brasileiro saberá quanto e quando vai pagar a mais em sua conta de luz pelo acionamento das usinas termoelétricas, necessárias em período de poucas chuvas e de reservatório baixo das hidrelétricas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) testará um sistema de bandeiras coloridas para facilitar a compreensão do consumidor. As cores serão verde, amarela e vermelha para mostrar os gastos com usinas movidas a gás, a óleo, e a diesel.

Enquanto a bandeira verde significará custos baixos para gerar a energia e nenhum acréscimo na tarifa, a amarela já coloca um alerta: os custos de geração aumentaram e a tarifa terá acréscimo de 1,50 real para cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos. Por sua vez, a bandeira vermelha sinaliza que a os custos de energia serão maiores, com o acionamento de grande quantidade de termelétricas, por exemplo, que custam bem mais do que as hidrelétricas, para gerar mais energia. Nesse caso, a tarifa sofre acréscimo de três reais para cada 100 KWh consumidos.

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Para o mês de junho foram acionadas bandeiras vermelhas em todos os subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste (regiões Sudeste e Centro-Oeste, Acre e Rondônia), Sul, Nordeste (todos os estados da região nordestina menos Maranhão) e Norte (Pará, Tocantins e Maranhão). Amazonas, Amapá e Roraima, não fazem parte do sistema interligado nacional e por isso os consumidores desses estados não terão as bandeiras indicativas nas contas de luz.

Atualmente 74 termoelétricas estão funcionando. A ideia é que os consumidores se conscientizem de que precisam economizar para não precisar pagar a mais todo o mês para acionar as térmicas. O sistema passa a valer definitivamente em 2014.