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Construtoras negam prática de trabalho escravo

"Lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego relaciona Tenda e PDG Realty entre as empresas que utilizam mão-de-obra escrava

Por Da Redação
4 jul 2014, 16h21

A construtora Tenda, divisão da Gafisa, e a incorporadora PDG Realty negaram envolvimento com trabalho escravo, após o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) listá-las entre empregadores que utilizam mão-de-obra em condições análogas à escravidão. O MTE divulgou na quarta-feira a última atualização do Cadastro de Empregadores nesta situação, com o total de 609 nomes, entre pessoas físicas e jurídicas. A “lista suja” do MTE, que é revisada a cada seis meses, contou com a inclusão de 91 companhias e a exclusão de 48 empregadores.

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Tenda – A Tenda informou na noite da última quinta-feira que está apurando as razões que levaram à inclusão de uma filial e uma subsidiária na lista do MTE. A construtora é mencionada duas vezes no relatório, por uma obra residencial em Juiz de Fora e um canteiro de obras em Belo Horizonte, Minas Gerais. “A companhia está apurando as razões específicas que levaram à sua inclusão no Cadastro, mas desde já afirma que os valores e princípios da Tenda são incompatíveis com práticas irregulares trabalhistas.” A empresa afirmou que se posiciona de maneira sólida e veemente contra qualquer prática que desrespeite os direitos trabalhistas e acrescentou que está tomando todas as medidas e ações cabíveis para promover a exclusão do seu nome do Cadastro.

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PDG Realty – A PDG Realty também negou que mantenha trabalhadores em condições análogas à de escravidão. A empresa foi incluída na “lista suja” por conta de um empreendimento residencial em Juiz de Fora, Minas Gerais. “A empresa esclarece que não mantém qualquer trabalhador em condição análoga a escravidão em seus canteiros de obras. Os motivos da inclusão de um de seus empreendimentos na lista do MTE estão sendo devidamente apurados”, afirmou a PDG em comunicado divulgado pela assessoria de imprensa. “A companhia reitera o seu compromisso com o cumprimento da legislação trabalhista e sobretudo o respeito a dignidade dos seus trabalhadores”, completou. Para acessar a lista completa dos empregadores envolvidos em denúncias de trabalho escravo, clique aqui.

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(com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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