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Congresso chega a acordo e afasta risco de calote

Se aprovada, medida pode evitar que o país sofra uma nova paralisação em janeiro, semelhante à enfrentada por dezesseis dias em outubro deste ano

Por Da Redação
10 dez 2013, 21h25

Parlamentares dos Estados Unidos anunciaram um acordo orçamentário de 85 bilhões de dólares que deve garantir financiamento para o país por dois anos, a partir de 15 de janeiro. Contudo, para que o fantasma do calote desapareça, ainda é preciso a aprovação da Câmara e do Senado.

A medida foi anunciada pelo chefes da comissão orçamentária da Câmara e do Senado: o republicano Paul Ryan e a democrata Patty Murray. Um dos principais objetivos é evitar uma nova paralisação do governo norte-americano. Entre 1º e 16 de outubro deste ano, as atividades governistas sofreram uma pausa parcial devido à falta de acordo entre os parlamentares para a aprovação de uma nova peça orçamentária, o que deixou o governo sem recursos.

As cifras necessárias para fazer a máquina americana girar, que somam 85 bilhões de dólares, são provenientes da redução dos cortes automáticos de gastos previstos para os anos de 2014 e 2015: 45 bilhões de dólares seriam abatidos do corte programado para o ano que vem, e outros 20 bilhões de dólares, dos cortes de 2015. Além disso, os 20 bilhões de dólares restantes virão da redução do déficit do país, segundo previsões dos parlamentares.

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Apesar de membros do Congresso comemorarem o acordo, ainda restam muitos pontos a serem resolvidos, como a extensão de benefícios para trabalhadores desempregados, o aumento de impostos e questões relacionadas ao seguro de saúde. “Estou feliz porque vamos evitar o aumento de impostos, vamos continuar dentro dos limites do orçamento e, além disso, teremos algo de redução do déficit”, disse o senador Rob Portman, membro de um painel orçamentário do Congresso. “E estou satisfeito porque que vamos evitar uma paralisação do governo”, acrescentou.

Entre os pontos que não foram definidos está uma das principais divergências entre republicanos e democratas: o aumento do teto da dívida do país. Parlamentares esperam votar o acordo no Congresso antes da pausa do encerramento do ano.

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Obama – Ainda na África do Sul para assistir à cerimônia funeral do líder Nelson Mandela, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamou o acordo de “um bom começo” e pediu ao Congresso norte-americano que aprove rapidamente um orçamento baseado no acordo.

“O acordo orçamentário bipartidário de hoje (terça-feira) é um bom primeiro passo”, disse Obama em comunicado. “Quero pedir aos membros do Congresso de ambos os partidos que deem o próximo passo e realmente aprovem um orçamento com base neste acordo para que eu possa sancioná-lo.”

(com agência Reuters)

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