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Confianças da indústria e de serviços caem em fevereiro, diz FGV

No caso da indústria, índice de confiança recuou de 76,2 pontos em janeiro para 74,7 pontos em fevereiro, menor índice desde setembro do ano passado

Por Da Redação
29 fev 2016, 11h02

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,5 ponto em fevereiro ante janeiro, passando de 76,2 para 74,7 pontos, informou nesta segunda-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice alcança o menor nível desde setembro de 2015. O ICI está 11,6 pontos abaixo do registrado no mesmo mês de 2015.

A queda do ICI em relação ao mês anterior foi determinada principalmente pelo recuo de 2,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 72,6 pontos, o menor da série histórica. O Índice da Situação Atual (ISA) também retrocedeu, mas bem menos (0,5 ponto), ficando em 77,1 pontos. Dos 19 segmentos pesquisados, 10 registraram queda da confiança no período.

Em nota à imprensa, o superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., escreve que “o resultado de fevereiro reforça a suspeita de que a alta da confiança industrial nos últimos meses poderia não se sustentar ao longo do primeiro semestre”.

“A queda do ICI devolve mais da metade da alta acumulada entre o mínimo histórico, ocorrido em agosto, e o mês passado. Além de sinalizações de que a demanda interna continua enfraquecendo, a pesquisa mostra uma piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses”, afirma Campelo Jr.

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Serviços – Já o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,7 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, na série com ajuste sazonal, ainda conforme a FGV. Com o resultado, o ICS saiu de 69,5 pontos para 68,8 pontos no período. Para a instituição, os dados demonstram que a melhora ensaiada no início do ano não se concretizou.

“Os sinais de uma relativa melhora na percepção das empresas registrados no início do ano não se confirmaram em fevereiro. O ambiente econômico permanece marcado por uma demanda em queda, encolhimento do mercado de trabalho e piora nas condições de crédito. Nesse contexto, as avaliações voltam a se deteriorar e o indicador de ímpeto de contratações para os próximos meses prossegue em queda”, diz o economista Silvio Sales, consultor da FGV, em nota.

Ao todo, nove das 13 atividades investigadas tiveram queda na confiança na passagem do mês. O resultado geral foi determinado tanto pela percepção sobre o momento corrente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes.

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(Com Estadão Conteúdo)

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