Após meses em queda, confiança do consumidor avança em março

Segundo dados da FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou ligeiro avanço de 0,1%, salvo pela melhora na percepção do atual cenário econômico

Por Da Redação
26 mar 2014, 10h12

Indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura caiu para menor nível desde março de 2009Lojas Renner (Luciano Amarante/VEJA)

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou ligeiro avanço de 0,1% em março na comparação com fevereiro, interrompendo três meses de queda, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. O ICC passou de 107,1 pontos em fevereiro para 107,2 pontos neste mês. A percepção sobre o cenário econômico presente foi a principal contribuição positiva. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,3 ponto porcentual em março, passando para 113,8 pontos.

Contudo, o ICC só não foi maior porque o Índice de Expectativas recuou 0,5 ponto porcentual, para 104,0 pontos, marcando a quarta queda seguida e atingindo o nível mais baixo desde maio de 2011 (103,9 pontos). Além disso, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura também caiu para 98,4 pontos, o menor nível desde março de 2009 (95,9 pontos), de acordo com a FGV.

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A proporção de consumidores que projetam melhora da economia diminuiu de 26,0% em fevereiro para 25,0% em março. No período, a parcela dos que preveem piora aumentou levemente, de 26,5% para 26,6%. Apesar disso, os consumidores se mostraram um pouco mais confiantes em relação à situação atual, embora ainda não revertam as perdas registradas nos últimos três meses. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 15,2% para 15,6%, enquanto a dos que a julgam ruim diminuiu de 41,0% para 39,5% entre fevereiro e março.

(com agência Reuters)