Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Comissão aprova MP das elétricas sem ampliação de prazo

Texto final fica sem a chamada "cláusula de arrependimento", que tinha por objetivo ampliar em 30 dias o prazo para as elétricas aderirem ao plano do governo

Por Tai Nalon, de Brasília
11 dez 2012, 18h09

Após aprovação na comissão mista do Congresso, o texto segue para o plenário da Câmara, com votação prevista para esta quarta-feira

A comissão especial do Congresso que analisa a Medida Provisória nº 579 – que estabelece a renovação antecipada e condicionada das concessões do setor elétrico, impondo expressiva redução tarifária – aprovou nesta terça-feira o relatório do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas sem a ampliação do prazo para que as empresas pudessem aderir à proposta.

Chamada de “cláusula de arrependimento” por Calheiros, a ideia era que constasse do texto um prazo de até 30 dias para que as elétricas que não renovaram contratos ainda pudessem fazê-lo. Assim, empresas como a Cemig e a Cesp, que não aderiram ao plano do governo federal para redução de tarifa, poderiam voltar atrás e entrar no acordo.

Leia também:

Celesc suspende na Justiça assinatura de contratos da MP 579

Cemig vai à Justiça para renovar concessões sob regra atual, diz Anastasia

Sem hidrelétricas, Minas Gerais planeja térmicas

Continua após a publicidade

O recuo ocorreu, segundo Calheiros, porque integrantes da oposição não se viam contemplados com a prorrogação por não alterar a proposta do Palácio do Planalto. “A ideia não era mexer em contrato, o que gerou dúvida”, disse.

O relatório de Calheiros acatou parte das 431 emendas apresentadas pelos congressistas. Entre as que foram aceitas está a que reduz a alíquota da Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE), de 0,5% para 0,4%. Esse é um encargo setorial que incide sobre as contas de luz e que financia a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O texto prevê que os recursos que deixarem de ser arrecadados serão revertidos em prol da “modicidade tarifária”, ou seja, da cobrança de uma tarifa justa.

A proposta segue agora para o plenário da Câmara, com votação prevista para a manhã desta quarta-feira. O Senado quer votar a proposta antes do recesso, que começa no próximo dia 22.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.