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CMN deve reduzir centro da meta de inflação para 2018

Valor deve ficar entre 4% e 4,25%, segundo fonte da equipe econômica. Atualmente, o centro da meta é de 4,5%, o mesmo desde 2005

Por Da Redação
30 jun 2016, 12h33

O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve decidir nesta quinta-feira fixar o centro da meta de inflação de 2018 entre 4% e 4,25% pelo IPCA, menor do que o nível de 4,5% que vigora desde 2005 e fixado até 2017, segundo uma importante fonte da equipe econômica informou à agência Reuters.

A margem de tolerância deve ser de 1,5%, a mesma para 2017. Segundo a fonte, o grande esforço de desinflação feito pelo Banco Central (BC) compreende sobretudo 2015 e 2016, até mesmo “um pouco” de 2017.

“Esse é o grande esforço de conter os efeitos secundários dos reajustes de 2015”, explicou a fonte, referindo-se à alta de 10,67% do ano passado, quando a meta não foi cumprida.

O centro da meta de 4,5% segue o mesmo desde 2005, quando a banda era de 2,5 pontos percentuais. A margem de 2 pontos passou a valer em 2006, ainda vigente para 2016.

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Ao reduzir o centro da meta de inflação para 2018 o governo dá o sinal de que a política monetária continuará apertada por mais tempo, em meio ao cenário de forte recessão.

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Até poucos dias atrás, a ideia que predominava na equipe econômica era repetir para 2018 a meta de 2017 – 4,5%, com banda de 1,5 ponto percentual -, mas ela acabou mudando para garantir a mensagem de austeridade.

Nesta semana, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, endureceu o discurso e deixou claro que quer levar a inflação para o centro da meta no ano que vem, o que fez os agentes econômicos a passarem a ver que a Selic – a 14,25% ao ano desde julho passado – somente irá cair a partir de outubro, e não mais em julho ou agosto como esperavam até então.

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(Com agência Reuters)

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