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Claro diz que ampliará investimentos para R$ 5,8 bi até 2013

Plano faz parte de medidas exigidas pela Anatel; operadora foi proibida de comercializar chips em São Paulo, Sergipe e Santa Catarina.

Por Da Redação
30 jul 2012, 18h24

Com as vendas de chips suspensas em três Estados, a Claro colocou na mesa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) um plano de investimento de 5,8 bilhões de reais até o final de 2013. Além dos 3,5 bilhões de reais já anunciados para 2012, a companhia orçou mais 2,3 bilhões de reais para o ano que vem. O presidente da operadora, Carlos Zenteno, revelou que a Claro vai antecipar investimentos no país para atender às exigências de qualidade do órgão regulador.

“Vamos ter de adiantar investimentos. (…) É muito importante ressaltar que nesse valor não está incluído todo o investimento em 4G que faremos”, afirmou. A Claro foi suspensa pela Anatel de comercializar chips em São Paulo, Sergipe e Santa Catarina. Na última sexta-feira, Zenteno foi chamado a Brasília para participar de mais uma rodada de negociações com a agência reguladora do setor. Com 310 páginas, o plano de ação apresentado pela operadora à Anatel já está em sua quarta versão. Mas, desta vez, o presidente deixou Brasília bem mais otimista.

“Esperamos ter boas notícias nos próximos dias”, previu. E completou: “Não tivemos nenhum comentário adicional. (…) Entendemos que esse plano já é o final, não deve ter mais mudanças”, afirmou. Sem novos questionamentos pela Anatel, Zenteno acredita que a companhia estará liberada para vender chips antes do Dia dos Pais, uma das principais datas do comércio.

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Outra estratégia da companhia para demonstrar o interesse na melhoria do serviço foi detalhar para Anatel o investimento na construção de um cabo de fibra óptica que irá do Rio de Janeiro até Miami, passando por Fortaleza, para funcionar em 2013. Orçado em 988 milhões de reais, o cabo, segundo o executivo, deixa a companhia mais preparada para atender ao crescimento de demanda esperado para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 no Brasil.

Por conta desses eventos, Zenteno acredita que a Anatel optou por cobranças mais amplas ao analisar o plano de ações da operadora. Tanto que foi preciso elaborar um documento detalhando todo o investimento mensal que será feito em cada Estado brasileiro até 2013. “É um relatório extenso. Tem Estado por Estado e cada investimento que faremos mensalmente”, afirmou.

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Com essa estratégia, observou, a Anatel quer evitar problemas de comunicações durante os grandes eventos internacionais no país, em especial na Copa das Confederações, já marcada para o ano que vem. O presidente adiantou que o documento contém ainda o compromisso da empresa de ter indicadores de qualidade por Estado. Os dados, segundo ele, devem ser disponibilizados ao público pelo órgão regulador.

Perdas – Zenteno admite que as perdas serão grandes com a suspensão das vendas, especialmente no mercado paulista. “A suspensão incluiu o principal mercado do país. O perfil de consumo de São Paulo é o mais elevado”, disse. Zenteno lamentou o critério de punição da Anatel para a Claro, que se baseou apenas na qualidade do atendimento de call center. Segundo ele, a operadora atingiu todos os indicadores de desempenho de rede exigido pela Anatel nos últimos meses.

“Nós fomos bastante afetados com os critérios (escolhidos pela Anatel). Não foi um problema com a qualidade da rede”, afirmou. Para Zenteno, a entrada em operação de um novo call center inteligente em setembro vai melhorar muito a qualidade do atendimento prestado pela Claro aos clientes. O novo call center vai consumir 15 milhões de reais em investimentos.

(com Agência Estado)

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