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Cinco mercados promissores para quem quer abrir uma startup

Especialistas apontam oportunidades em segmentos como agregadores de compras, educação, saúde e pets

Por Antonio Neto
17 jun 2013, 07h33

Apostar em novos negócios parece cada vez menos arriscado graças à internet, tanto para quem vai empreender como para os que buscam uma boa oportunidade de investimento. A tecnologia reduziu custos e aproximou as empresas de fornecedores e consumidores. Essa plataforma abrangente transformou a própria área de inovação em uma das mais promissoras para quem quer lançar produtos e serviços.

O segmento de inovação em software (sobretudo B2B) é um dos mais importantes e tem sido capaz de alimentar sua própria demanda desde o início da era da informática. “A necessidade de softwares será cada vez maior. O número de nichos que passou a depender de aplicações tecnológicas só cresce, do setor de energia à produção de alimentos, da fabricação de móveis à biotecnologia”, diz Everson Lopes, diretor de operações da Ideiasnet, empresa de participações e investimentos em startups.

Outras áreas de base da economia, como educação e saúde, também estão abertas para a entrada de novos competidores. O ponto em comum entre tais nichos é que não exigem alto investimento em logística.

Aulas virtuais e cursos profissionalizantes são oferecidos por startups como a EduK e a Veduca. Além de inovação nas metodologias de aprendizado, as empresas apostam que a própria gestão das instituições de ensino passará por transformações. “As secretarias de escola terão de abandonar o papel e alguém terá de apresentar uma solução para isso”, diz Lopes.

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Na área de saúde, Danielle Cunha, presidente da incubadora e aceleradora espanhola Mola no Brasil, enxerga um cenário favorável para quem apoiar novas empresas que apostam em conceitos como prevenção de doenças e qualidade de vida. “Saúde é bem-estar e longevidade, então haverá demanda por serviços que incentivem a alimentação saudável e a prática de atividade física”, observa.

Já quem pretende arriscar no varejo virtual precisa estar atento aos nichos e aos consumidores que não encontraram solução para o que procuravam. “O sucesso de uma empresa depende mais de uma boa oportunidade do que de uma grande ideia”, sugere o consultor Cassio Spina. Foi o que ocorreu no segmento de produtos e serviços para bichos de estimação. Startups como a Pack4Pet e a AssinPet adotaram um modelo alternativo de negócio: a venda de ração por assinatura, para facilitar a vida dos donos de pets.

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No mercado de moda, foi o aumento da confiança do consumidor para comprar roupas e calçados em lojas virtuais que estimulou a chegada de novos concorrentes, como a Dafiti. “Investir numa operação de e-commerce custa caro, mas vale a pena para quem tem um plano estruturado”, afirma Danielle. Contudo, o setor se abre para novas oportunidades aos que não desejam se aventurar no delicado mundo da logística de entregas e fretes.

As deficiências em infraestrutura e logística no Brasil, além da complexa carga tributária, têm feito com que aplicativos agregadores de compras se tornem ainda mais atrativos para empreendedores e fundos de investimento – mais, até mesmo, do que as operações de e-commerce.

Ocorre que tais projetos não dependem de logística, já que os sites apenas agregam informações de produtos disponíveis em páginas de parceiros. Com isso, sua receita provém essencialmente do porcentual de vendas concluídas por meio do site agregador. Esse tipo de site (ou aplicativo) atrai investidores, sobretudo, devido ao seu baixo custo-fixo – o mal que dilacera as margens das empresas. “Os blogs de moda e os aplicativos que agregam informações acompanharam essa necessidade que o consumidor tem de orientação na hora da compra”, conclui Danielle.

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