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Chipre anuncia que pedirá resgate à União Europeia

Exposto à crise grega, sistema bancário cipriota corre o risco de ruir e leva o governo local a pedir a ajuda dos fundos de resgate europeus

Por Da Redação
25 jun 2012, 13h27

O Chipre afirmou nesta segunda-feira que buscará ajuda financeira dos fundos de resgate da União Europeia (UE) – o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) e o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM). O objetivo do governo cipriota é conter a exposição do setor financeiro à Grécia.

“O propósito da assistência requerida é conter os riscos à economia cipriota, sobretudo aqueles decorrentes dos efeitos negativos a seu setor financeiro, devido à ampla exposição à economia grega”, anunciou o governo.

Grécia, Irlanda e Portugal já contam com resgates internacionais. A Espanha pediu ajuda a seus bancos, mas ainda não recebeu o benefício.

Rating – Nesta segunda-feira, antes da notícia do pedido de ajuda, a agência de classificação financeira Fitch havia anunciado a decisão de reduzir a nota do país de “BBB-” para “BB+”, que representa a categoria de ações duvidosas. A agência justificou a ação devido aos temores crescentes sobre a situação do sistema bancário cipriota. A perspectiva da nota é negativa.

A Fitch somou-se assim à Standard and Poor’s, que já tinha feito a redução em janeiro, e à Moody’s, que baixou a nota da ilha mediterrânea em 13 de junho. “A redução da nota soberana de Chipre reflete um aumento material de exigências em capital que necessitarão os bancos do país com relação a estimativa anterior” de janeiro, justifica a Fitch em comunicado.

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Segundo a agência, os três principais bancos do país – que faz parte da zona do euro e assume a presidência semestral da União Europeia em 1º de julho – estão muito expostos à crise da dívida grega. Trata-se do Bank of Cyprus, Cyprus Popular Bank (CPB) e Hellenic Bank.

Além dos 1,8 bilhões de euros necessários para a recapitalização do CPB, a Fitch estima que as necessidades totais dos bancos do país poderiam elevar-se a 4 bilhões de euros, ou 23% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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