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Casa Branca rejeita proposta republicana de ‘flexibilizar’ paralisação

A rápida recusa demonstra não haver nenhum sinal de que o presidente Barack Obama e os republicanos possam em breve chegar a um acordo para acabar com a paralisação

Por Da Redação
1 out 2013, 18h31

A Casa Branca rejeitou nesta terça-feira um plano do partido Republicano para reabrir alguns serviços públicos essenciais e minimizar os efeitos da grave crise que se instalou sobre os Estados Unidos. Essa é a primeira paralisação de órgãos federais em 17 anos, o que provocou o fechamento de pontos turísticos como a Estátua da Liberdade e deixou centenas de milhares de funcionários públicos de braços cruzados.

Os republicanos sugeriram que órgãos e agências federais escolhidos a dedo não tenham suas atividades paralisadas e sejam beneficiados por uma liberação de recursos até 15 de dezembro. Os democratas recusaram a proposta.

A disputa entre os partidos foi criada pelo impasse no chamado Obamacare, o plano de saúde criado pelo governo Barack Obama. Aprovado há cerca de três anos, sua entrada em vigor está prevista para este mês de outubro.

Obama acusa a oposição de fazer o governo refém para sabotar seu projeto de lei para a saúde. “Eles paralisaram o governo em razão de uma cruzada ideológica para negar planos de saúde acessíveis a milhões de americanos”, disse Obama nos jardins da Casa Branca.

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Os republicanos da ala mais conservadora, o chamado Tea Party, querem usar a paralisação do estado para pressionar os democratas a postergarem e, principalmente, alterarem determinados pontos do Obamacare. Eles consideram a nova legislação para a saúde uma perigosa ampliação do poder do governo democrata.

Se Obama ceder, os republicanos concordam em aprovar o financiamento emergencial do estado para recolocar o país em funcionamento. Mas o Senado, de maioria democrata, não tem aceitado as mudanças propostas pelos opositores.

Os sinais, até agora, são de que Obama e os republicanos ainda estão distantes de pôr um fim no impasse sobre o projeto de saúde e a consequente aprovação do financiamento para órgãos e agências federais. Enquanto uma solução não sai, o estado segue à espera.

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(Com Reuters)

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