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Caixa vai injetar 10 bilhões de reais no Panamericano

Novos recursos serão aportados na instituição no médio e longo prazo por meio de compras de carteiras de crédito, entre outras medidas

Por Ana Clara Costa
11 fev 2011, 11h24

Rombo do Panamericano só será incorporado aos resultados da Caixa Econômica Federal no 1º trimestre de 2011

A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Ramos Coelho, confirmou nesta sexta-feira, durante divulgação de balanço em São Paulo, que a instituição está comprometida a injetar novos recursos no Banco Panamericano, do qual é acionista com 49% dos papéis com direito a voto. Serão 10 bilhões de reais de ‘funding’ no médio e longo prazo por meio de compras de carteiras de crédito, entre outras medidas. “A Caixa tem o compromisso de dar suporte necessário ao Panamericano para que ele execute suas atividades da melhor forma possível”, afirmou.

A executiva também aproveitou para demonstrar otimismo com os novos rumos da instituição. “Nossa expectativa é muito boa em relação ao nosso novo parceiro, o BTG Pactual”, acrescentou. Em 31 de janeiro, o BTG, do empresário André Esteves, acertou a aquisição dos 37,64% do capital social do Panamericano (51% das ações ordinárias e 21,97% das preferenciais) que pertenciam ao empresário Silvio Santos.

Impacto no balanço – O vice-presidente de controle e risco da Caixa Econômica Federal (CEF), Marcos Vasconcelos, afirmou que o rombo do Panamericano só será incorporado aos resultados da instituição financeira no 1º trimestre de 2011. A perda com as fraudes contábeis no banco foram auferidas, contudo, em 2010. Quando do anúncio da venda para o BTG, o site de VEJA revelou que a perda soma 3,8 bilhões de reais e será completamente coberta pelo crédito do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Há rumores, contudo, de que o rombo seja ainda maior, de 4,3 bilhões de reais.

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Segundo Vasconcelos, o impacto nos ativos da Caixa só será sabido quando o Panamericano divulgar seu balanço. Até o momento, não haveria qualquer estimativa do prejuízo. “A Caixapar terá de contratar uma empresa para avaliar os números e calcular os efeitos”, explicou.

Independentemente de qual será rombo a ser incorporado ao balanço, é certo que a instituição já procura reaver judicialmente as perdas. O vice-presidente de Finanças, Márcio Percival, declarou nesta sexta-feira que, além do Ministério Público, a CEF também está movendo um processo judicial contra os culpados do rombo bilionário no Banco Panamericano.

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