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Braskem estima perda de R$ 50 mi por apagão no Nordeste

Segundo o executivo do Ibef, o valor representa o custo da interrupção de energia, o período que as fábricas ficaram sem produzir e o processo de religar os aparelhos

Por Da Redação
6 set 2013, 15h37

A petroquímica Braskem afirmou nesta sexta-feira que contas preliminares indicam uma perda de cerca de 50 milhões de reais com o apagão de energia no Nordeste, que atingiu suas fábricas na Bahia e em Alagoas. “Temos uma conta preliminar de aproximadamente 50 milhões de reais pelo apagão”, disse o presidente da empresa, Carlos Fadigas, após participar de evento do Instituto Brasileiro de Executivos e Finanças (Ibef). Ele acrescentou que a perda terá um impacto nos resultados do terceiro trimestre. “Você vê que não é um número trivial”, acrescentou.

Segundo o executivo, o valor representa o custo de interrupção, o período que as fábricas ficaram sem produzir e o processo de religar os aparelhos. As fábricas nos dois estados do Nordeste levaram de quatro a cinco dias para voltar a operar.

Na semana passada, um apagão atingiu toda a região Nordeste por pelo menos 3 horas, em algumas áreas, e em decorrência disso, o governo anunciou que irá religar 1 mil megawatts de termelétricas por segurança.

Leia ainda: Barragens do Nordeste atingiram menor nível em dez anos

Fadigas disse que a estimativa de perdas da companhia não considera o aumento de gastos “de alguns milhões” que a empresa terá com o acionamento das termelétricas, que geram energia mais cara. “Em resposta ao apagão, o governo decidiu ligar o despacho de termelétrica. Isso impacta nos custos, que são repassados para o consumidor. Só na Braskem vai ter impacto de alguns milhões”, disse.

Ainda assim, Fadigas ressaltou que as perdas com o apagão foram menores do que poderiam ter sido devido a investimentos feitos já considerando o risco de apagões. “Desde 2011, quando a gente teve um apagão em fevereiro, a Braskem vem investindo para minimizar as perdas com interrupção de fornecimento de energia. Trabalhamos para minimizar perda em equipamentos em caso de perda de energia e para voltar a operação o mais rápido possível. Esses 50 milhões não contemplam perda em equipamentos, porque não tivemos (no apagão da semana passada)”, disse.

O executivo também afirmou que em 2011, apenas para atingir plena produção após a queda de energia ocorrida na época, a empresa demorou quatro meses.

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(com agência Reuters)

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