Brasil exige preço mínimo de R$ 3,85 bi por leilão do 4G
A previsão é que todo o país ganhe cobertura até o final de 2016
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fixou nesta sexta-feira em 3,85 bilhões de reais o preço mínimo exigido para as licenças de operação da telefonia móvel de quarta geração (4G) e linhas de 450 megahertz (MHz).
O leilão público para escolher as empresas de telefonia que vão operar as linhas de 450 MHz, destinadas a cobrir a áreas rurais, e de 2,5 gigahertz (GHz), para a tecnologia móvel 4G, acontecerá em junho. O objetivo da estatal é atender a crescente demanda de serviços de telecomunicações e propiciar infraestrutura adequada para os grandes eventos internacionais que ocorrerão no Brasil nos próximos anos, segundo um comunicado do órgão regulador.
O presidente da estatal, João Rezende, destacou que a banda larga móvel 4G – até dez vezes mais veloz do que a atual – será instalada nos centros urbanos do país. Segundo as condições da oferta, as cidades sedes da Copa das Confederações serão cobertas até 30 de abril de 2013 e as sedes e subsedes da Copa 2014, no final do mesmo ano. Já os municípios com mais de 100 mil habitantes terão cobertura até o final de 2016.
De acordo com os critérios do leilão, a empresa vencedora da licitação das linhas de 450 MHz será a com a menor tarifa para o consumidor. Já no caso de nenhuma das propostas cumprirem os requisitos, serão leiloadas essas frequências junto ao espectro de 2,5 GHz. Nesse segundo cenário, a concessão será submetida aos que apresentarem maiores valores de direitos de exploração.
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(com agência EFE)