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Brasil e Peru fecham acordo de livre comércio no setor automotivo

A partir de agora, os dois países poderão vender, entre si, veículos leves e picapes sem pagamento de imposto de importação

Por Da Redação
29 abr 2016, 16h09

Brasil e Peru assinaram nesta sexta-feira um acordo de livre comércio no setor automotivo. A partir de agora, os dois países poderão vender, entre si, veículos leves e picapes sem pagamento de imposto de importação.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, afirmou que as exportações brasileiras para o Peru devem saltar de 4.000 unidades por ano para 30.000 “em um prazo relativamente curto”.

Segundo o ministro, que está em Lima, o acordo dará isonomia de mercado para as empresas brasileiras competirem com México e Coreia, que já têm acordos de livre comércio com o Peru e ocupam entre 15% e 20% do mercado do país.

Monteiro lembrou que o Brasil também assinou recentemente um acordo automotivo com a Colômbia, com cotas anuais, mas que também ajudará a incrementar as vendas brasileiras na região. Ele acredita que o volume pode chegar a 100.000 unidades para Colômbia e Peru nos próximos anos.

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Compras do governo – Também foi assinado nesta sexta com o governo peruano um acordo de compras governamentais. É o primeiro assinado pelo Brasil nessa área. Isso significa que as empresas brasileiras terão facilidades para participar de licitações promovidas pelo governo peruano.

“Os acordos de nova geração não olham só tarifas”, disse Monteiro. Segundo ele, o Peru gasta cerca de 13 bilhões de dólares por ano em compras públicas. O acordo, no entanto, precisa ser internalizado pelos dois países, com aprovação pelos Congressos.

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Comércio – Segundo o MDIC, as exportações brasileiras no primeiro trimestre de 2016 para o Peru foram de 410,4 milhões de dólares, 14% acima do registrado no mesmo período de 2015. Já as importações brasileiras do Peru atingiram 199,4 milhões de dólares, 37,9% menos que o alcançado no primeiro trimestre de 2015 (321,6 milhões de dólares). O resultado foi um superávit para o Brasil de 210,9 milhões de dólares no primeiro trimestre deste ano.

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(Com Estadão Conteúdo)

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