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Brasil e China fecham acordos financeiros, de infraestrutura e aviação

Entre os acordos assinados estão linhas de crédito de 7,5 bilhões de dólares para a Vale e a compra de 60 aviões de passageiros da Embraer

Por Da Redação
17 jul 2014, 18h46

O Brasil e a China ampliaram sua parceria comercial nesta quinta-feira com linhas de crédito de 7,5 bilhões de dólares para a Vale e a compra de 60 aviões de passageiros da Embraer. Com a série de acordos energéticos, financeiros e industriais assinados diante dos presidentes Xi Jinping e Dilma Rousseff, as duas nações concordaram em unir forças e construir ferrovias para ajudar o Brasil a reduzir seu déficit de infraestrutura e atender ao apetite chinês por commodities.

O comércio entre Brasil e China disparou de 3,2 bilhões de dólares em 2002 para 83,3 bilhões de dólares no ano passado – minério de ferro, soja e petróleo são a maior parte das exportações brasileiras – e China é o maior parceiro comercial do Brasil.

Xi Jinping visitou Brasília depois da cúpula dos Brics, na qual foi criado um banco de desenvolvimento com capital de 100 bilhões de dólares que será sediado em Xangai, na China, e que irá financiar projetos de infraestrutura, oferecendo às nações em desenvolvimento uma fonte alternativa de recursos em relação ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

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O banco chinês Eximbank disponibilizou uma linha de crédito de 5 bilhões de dólares para a Vale comprar navios e equipamentos de empresas da China, mas não houve menção a uma solução ao impasse da recusa chinesa de permitir que grandes navios de transporte de minério de ferro usados pela Vale usem portos chineses. O Banco da China abriu uma segunda linha de crédito de 2,5 bilhões de dólares para a Vale para comprar de equipamentos e serviços chineses.

Em um sinal de aprofundamento dos laços financeiros entre os dois membros dos Brics, o Banco de Construção da China formalizou a aquisição de 72% do Banco Industrial e Comercial S.A., um acordo de 1,62 bilhão de reais firmado em outubro.

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A Embraer venderá 40 aviões ao seu maior cliente asiático, a chinesa Tianjin Airlines, metade dos quais serão de uma versão modernizada do modelo E-190 E2. O Banco Industrial e Comercial da China comprar 20 aeronaves, nos termos de um acordo de arrendamento de aviões da Embraer fechado em 2012.

A Vale, maior exportadora de minério de ferro do mundo, envia a maior parte de sua produção para a China, mas não forneceu maiores detalhes sobre como a linha de crédito será empregada.

A chinesa State Grid Corporation of China assinou um acordo com a Eletrobras para construir linhas de transmissão de alta voltagem para a hidrelétrica de Belo Monte, e a China Three Gorges Corporation firmou um pacto com estatais brasileiras para participar do projeto de uma represa no rio Tapajós.

Fim do embargo – A China também suspendeu o embargo à carne bovina do Brasil, uma medida que foi estabelecida em 2012 após um caso atípico de doença de vaca louca no Paraná, disse nesta quinta-feira o ministro da Agricultura brasileiro, Neri Geller. “Está suspenso o embargo, o Brasil pode exportar para a China sem nenhum problema”, disse ele, após reunião com autoridades chinesas durante visita do presidente Xi Jinping ao Brasil.

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(Com Reuters)

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