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Brasil dependerá mais de térmicas, segundo ONS

Com foco em custo menor de energia e questões ambientais, a gestão do sistema elétrico está cada vez mais difícil

Por Da Redação
20 Maio 2014, 11h17

O diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse nesta terça-feira que o atual modelo energético brasileiro tornou mais árduo o trabalho de operar o sistema energético brasileiro. Com reservatórios menores por questões ambientais e um modelo pautado pelo menor custo da energia – e não em garantir maior segurança de abastecimento -, a necessidade de transferência energética entre as regiões é constante, assim como a maior dependência de térmicas.

“Está ficando cada vez mais difícil e estressante (operar o sistema). Não há reservatórios, e com isso há mais geração térmica. Não apenas neste ano, mas também em anos com uma hidrologia próxima da média”, afirmou o executivo, que participa nesta manhã de evento organizado pelas federações das indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan). “Para garantir atendimento, vamos precisar operar mais térmicas”, complementou Chipp, sinalizando uma mudança no modelo de abastecimento energético do país.

Chipp disse ainda que, de cerca de 20 mil MW novos de usinas hidrelétricas que entrarão em operação entre 2013 e 2018, apenas 200 MW são de usinas que possuem reservatório, o que reduz a segurança do sistema. “A eólica suprirá a necessidade? Não podemos contar apenas com isso, por isso precisaremos das térmicas”, alertou o diretor-geral do ONS.

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(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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