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Bovespa sobe 2% e dólar cai a R$ 3,81 após medidas de ajuste

Mercado recebeu bem o anúncio de medidas fiscais de corte de gastos e aumento de receitas para garantir a meta de superávit primário de 0,7% do PIB em 2016

Por Da Redação
14 set 2015, 18h31

A Bovespa fechou o pregão desta segunda-feira com ganho de quase 2%, com o anúncio de medidas de ajuste fiscal pelo governo federal trazendo algum ânimo a investidores. No fim da dessão, o Ibovespa, principal índice, fechou em alta de 1,9%, a 47.281 pontos, pouco abaixo da máxima do dia, quando chegou a subir 2,1%. O giro financeiro do pregão foi de 5,2 bilhões de reais.

O governo federal anunciou medidas fiscais de 66,2 bilhões de reais para garantir a meta de superávit primário de 0,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), englobando iniciativas do lado dos gastos e das receitas.

As medidas, que mostram um esforço para o país tentar evitar um novo rebaixamento de rating, favoreceram ativos de risco como a bolsa brasileira, após a Standard & Poor’s (S&P) ter retirado o grau de investimento do Brasil na semana passada, disse o analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos.

O anúncio das medidas se sobrepõe à cautela registrada no início da sessão, quando a Bovespa mostrou pouca oscilação, em linha com os mercados externos. Agentes financeiros estão alertas à reunião do Federal Reserve, banco central americano, na quarta e na quinta-feiras, diante da possibilidade de um primeiro aumento de juros do país em uma década.

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Dólar – O dólar fechou esta segunda-feira com a maior queda diária sobre o real em um mês, com investidores recebendo bem as medidas de corte de gastos e aumento de receitas anunciadas pelo governo como parte dos esforços para resgatar a credibilidade da política fiscal do país. O dólar recuou 1,63%, a 3,8138 reais na venda, maior baixa desde 10 de agosto, quando apresentou queda de 1,86%. Na mínima desta sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,8061 reais e, na máxima, foi a 3,8937 reais.

“As medidas do governo animaram o mercado. Resta saber se isso dura”, disse o sócio-gestor da corretora Leme Investimentos, Paulo Petrassi. Segundo ele, o governo “ganhou tempo” para buscar reequilibrar a economia antes de perder o selo de bom pagador com outras agências de classificação de risco que não a S&P.

(Com agência Reuters)

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