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Bovespa sobe 0,56%, puxada por Petrobras e Vale

Giro financeiro do pregão alcançou 5,69 bilhões de reais, montante inferior à media de março, de 9 bilhões de reais; cenário político segue no centro do radar dos investidores

Por Da Redação
5 abr 2016, 18h52

O principal índice da Bovespa fechou no campo positivo nesta terça-feira, conduzido pelo avanço das ações da Petrobras e da Vale. O Ibovespa terminou em alta de 0,56%, a 49.053 pontos. O giro financeiro do pregão alcançou 5,69 bilhões de reais, bastante inferior à média diária superior a 9 bilhões de reais em março. O volume mais fraco sugere cautela dos investidores diante do quadro político ainda indefinido.

No caso da Petrobras, as ações preferenciais (sem direito a voto) avançaram 3,3%. Os papéis recuperaram-se parcialmente dasfortes perdas da sessão anterior depois de a empresa negar uma iminente redução dos preços dos combustíveis. Já a Vale encerrou com as preferenciais em alta de 3,27%, também devolvendo parte das perdas do dia anterior.

Profissionais do mercado destacam que a dificuldade de precificar os próximos movimentos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff acaba deixando a Bovespa sem viés firme, em particular após fortes ganhos em março.

Apesar de muitos agentes ainda considerarem maior a chance de uma mudança política, o quadro ainda bastante nebuloso à frente abre espaço para movimentos de realização de lucros e justifica a cautela.

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O relatório sobre a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma será apresentado à comissão especial da Câmara dos Deputados na quarta-feira.

O Credit Suisse reiterou, em relatório, sua projeção de Ibovespa a 50.000 pontos, mas atribuiu chance de o índice chegar a 60.000 pontos no caso de avanço político e reformas estruturais subsequentes que poderiam reduzir os custos de capital.

Em Wall Street, os principais índices acionários recuaram com movimentos de realização de lucros após rali recente. Os investidores se preparam para a safra de balanços, que deve mostrar queda nos lucros.

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(Com Reuters)

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