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Bovespa se mantém em queda acompanhando o mercado externo

Especialistas afirmam que o resultado não assusta e que o dia deve ser marcado por uma elevada volatilidade

Por Da Redação
28 jun 2013, 12h28

Após acumular três altas consecutivas, a Bovespa começa a mostrar os primeiros sinais de cansaço e tende a acompanhar a lateralidade que prevalece nos mercados internacionais nesta sexta-feira. Porém, um ligeiro viés de baixa deve predominar, ao menos na abertura dos negócios domésticos, com os investidores aproveitando para embolsar parte dos ganhos recentes. A direção ao longo do dia vai depender do comportamento do fluxo de recursos nas ações brasileiras neste último dia para ajuste nos portfólios. Por volta das 12h25, o Ibovespa caía 0,97%, aos 47.153 pontos.

Segundo analistas, o dia deve ser marcado por uma volatilidade mais elevada, principalmente nas horas finais da sessão, por causa da reta final de período. “Como hoje é fechamento de mês, de trimestre e de semestre, as correções técnicas tendem a ser mais acentuadas”, comenta um operador. Ele lembra que as recentes quedas da bolsa têm sido acompanhadas por um volume financeiro forte, ao passo que nas altas o “giro perde vigor”. “E é esse fluxo que vai determinar o rumo do mercado”, completa.

O gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus, acredita que podem surgir algumas “defesas” nesta sexta-feira, com os agentes financeiros preservando suas cotas a fim de garantir um desempenho não tão negativo em junho e no acumulado de 2013. “Hoje o dia está mais para perfumaria, para começar a segunda-feira com outra visão”, diz, apesar de antever um período de estabilidade (flat) da bolsa nos próximos seis meses deste ano. “Uma recuperação consistente da bolsa só com uma melhora conjuntural aqui e lá fora”, acrescenta.

Por enquanto, os mercados internacionais também operam na linha d’água, após uma rodada mista de indicadores econômicos na zona do euro e antes da divulgação do índice ISM de Chicago sobre a atividade industrial em junho (10h45) e da leitura final do índice de sentimento do consumidor (11h), medido pela Universidade de Michigan. Por volta das 10h05, em Wall Street, o futuro do S&P 500 oscilava em baixa de 0,17%.

No Brasil, as atenções se voltam para as ações de empresas ligadas ao consumo interno, após a decisão do governo federal de retirar parte do benefício do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca e móveis. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem uma alta menor nas alíquotas do imposto, que volta a vigorar na próxima segunda-feira, a fim de evitar uma alta nos preços dos produtos.

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(com Estadão Conteúdo)

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