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No primeiro pregão de outubro, Bolsa fecha no menor nível em quase quatro meses

Pessimismo eleitoral e aversão ao risco no exterior levaram Bovespa a encerrar em queda de 2,32%, no menor patamar desde 5 de junho

Por Da Redação
1 out 2014, 19h27

O principal índice da bolsa de valores de São Paulo fechou o primeiro pregão de outubro no menor patamar em quase quatro meses, pressionado pelo quadro externo desfavorável e pela manutenção do pessimismo dos investidores em relação ao cenário eleitoral brasileiro. O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 2,32%, a 52.858 pontos, o menor nível desde 5 de junho.

Em dólar, o Ibovespa devolveu os ganhos e acumula perda de cerca de 2,4%. Na véspera, contabilizava alta de 1,5%. Já na moeda brasileira, o índice ainda está no terreno positivo, com valorização de 2,62%.

A bolsa repercutiu o resultado das pesquisas Ibope/Estado/TV Globo e Datafolha, divulgados após o fechamento dos mercados ontem. As sondagens trouxeram como novidade o acirramento da disputa pelo segundo lugar no primeiro turno das eleições presidenciais marcadas para este domingo, com Aécio Neves (PSDB) se aproximando de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff (PT) manteve a liderança.

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“O pano de fundo ainda é a eleição, em particular a percepção de que a presidente Dilma está forte na disputa”, disse Marco Aurélio Barbosa, analista na CM Capital Markets. De acordo com o analista, há meses que o mercado declara sua preferência pela oposição, já que avalia negativamente o nível de intervencionismo do atual governo na economia e a forma como Brasília se comunica com o mercado.

As ações preferenciais da Petrobras (PN, sem direito a voto), bastante vulneráveis ao cenário eleitoral, recuaram mais de 5% e foram o destaque negativo no Ibovespa, assim como Itaú e Bradesco. Já o Banco do Brasil fechou em alta após o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, afirmar que o governo federal não vai “sacrificar” o valor das ações do BB que estão no Fundo Soberano se recorrer ao uso dos papéis da instituição financeira para fechar as contas públicas deste ano.

A aversão ao risco que tomou conta das bolsas internacionais ajudou a pressionar a bolsa brasileira. O mau humor em Wall Street e na Europa foi desencadeado por dados econômicos que vieram abaixo do esperado, alimentando temores sobre o enfraquecimento da economia global. As ações do setor aéreo estavam entres os destaques negativos em Wall Street, devido a preocupações com um caso de ebola nos EUA.

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(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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