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Bolsas da China seguem em queda e contaminam países asiáticos

Os dois índices principais índices chineses, Xangai Composto e Shenzen Composto, já perderam mais de um terço de seu valor no último mês

Por Da Redação
9 jul 2015, 00h49

As bolsas da China e da Ásia permanecem em baixa nesta quinta-feira. O movimento de queda recente nas ações chinesas elevou o temor sobre as dificuldades econômicas do país. Por volta das 23 horas (horário de Brasília), o índice Xangai Composto caía 3,7%, enquanto o Shenzhen Composto recuava 0,9%. Os dois índices já perderam mais de um terço de seu valor no último mês. O índice ChiNext, de ações de menor capitalização, caía 1% hoje, recuando mais de 40% desde suas máximas de junho.

Mais de cem companhias suspenderam suas ações no início das negociações desta quinta-feira. Com isso, o total de empresas nessa condição subiu para 1.467, ou 51,1% de todas as ações dos mercados de Xangai e Shenzhen. Em Hong Kong, porém, o mercado operou em queda no início do pregão, mas reagiu e subia 2,7%. “Nada do que eles fizeram até agora funcionou. Neste momento, nós pensamos que uma bazuca é necessária”, afirmaram analistas do ING em nota, comentando as mais recentes medidas de Pequim para tentar impulsionar uma reação nas ações chinesas. Na avaliação dos analistas do ING, seria necessário um pacote de 4 trilhões de yuans (644,3 bilhões de dólares).

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Na quarta-feira, o governo chinês anunciou medidas para encorajar empréstimos para a compra de ações e para impedir parte das vendas entre as maiores detentoras de papéis. Ainda assim, as vendas continuaram. Os mercados globais começam a responder à queda das ações na China, já diante das incertezas com a crise da dívida da Grécia. Em Tóquio, o índice Nikkei recuava 2,1%, enquanto na Austrália o S&P/ASX 200 caía 1,3%.

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A China é um dos maiores consumidores globais de petróleo, metais e alimentos. Os investidores temem que um choque na segunda maior economia do mundo possa ter repercussões amplas, pesando sobre a demanda por bens e serviços em geral e prejudicando empresas globais muito ligadas ao crescimento chinês. O cobre atingiu a mínima em seis anos nesta semana.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuava 1,2%, após o Banco Central da Coreia decidir manter a taxa de juros no país.

(Com Estadão Conteúdo)

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