BNDES aprova R$ 10 bi para construção de sondas da Sete Brasil
Do total, 8,8 bilhões de reais serão financiados à Sete Brasil pelo BNDES, enquanto outros 1,2 bilhão de reais serão investidos pelo braço de participações da instituição, o BNDESPar
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira que aprovou apoio financeiro de 10 bilhões de reais para a Sete Brasil. O montante deve auxiliar na construção de nove sondas de perfuração de poços de petróleo no pré-sal brasileiro.
A Sete Brasil, criada para fornecer sondas para a região do pré-sal, tem um contrato de cerca de 75 bilhões de dólares com a Petrobras para a construção de 28 sondas, a ser executado em vinte anos.
Do total, 8,8 bilhões de reais serão financiados à Sete Brasil pelo BNDES, enquanto outros 1,2 bilhão de reais serão investidos pelo braço de participações da instituição, o BNDESPar, por meio da subscrição de debêntures conversíveis em ações a serem emitidas pela holding Sete Brasil Participações.
O financiamento é destinado a apoiar a construção do primeiro grupo de nove sondas de perfuração offshore, parte de uma encomenda de 28 unidades já contratadas pela Petrobras para atuar na exploração das reservas do pré-sal, explicou o BNDES.
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As nove sondas, que serão as primeiras a serem entregues, entre 2015 e 2016, segundo nota do BNDES, estão sendo construídas em cinco estaleiros brasileiros: Jurong Aracruz (ES), Estaleiro Atlântico Sul (PE), BrasFels(RJ), Estaleiro Rio Grande (RS) e Estaleiro Enseada Paraguaçu (BA).
“O financiamento do BNDES ajudará a impulsionar o desenvolvimento da indústria de construção naval e da cadeia nacional de fornecedores do setor de óleo e gás, além de contribuir para o atendimento da política de conteúdo local estabelecida pelo governo federal no desenvolvimento de campos de produção de petróleo (conteúdo local mínimo crescente de 55% a 65%)”, disse o BNDES.
A Sete Brasil tem como acionistas o Fundo de Investimento em Participações (FIP Sondas), com 95% do capital, e a própria Petrobras, com 5%.
Por sua vez, o FIP Sondas reúne os maiores investidores institucionais do país, incluindo quatro fundos de pensão (Petros, Funcef, Previ e Valia), três bancos de investimentos privados (BTG Pactual, Santander e Bradesco), o FI-FGTS, o fundo de private equity americano EIG e outros investidores locais.
(com agência Reuters)